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GERAL

Avenida Parigot de Souza recebe obras de ampliação das galerias pluviais

Mesmo com recentes intervenções da Secretaria de Habitação e Urbanismo, a chuva acima de 100 milímetros, registrada na segunda-feira (13), provocou alagamentos em pontos da Avenida.

15/01/2014 - 21:02


No último ano – o segundo mais chuvoso desde a instalação da estação meteorológica do Simepar no município há 16 anos – a atual administração detectou diversos problemas antigos no sistema de captação de água no município, como a falta de galerias, construção de falsas bocas de lobo e sistema ineficiente de drenagem da água ou subdimensionamento das galerias. Para solucionar a questão que se arrasta há mais de 20 anos em alguns bairros antigos da cidade, o prefeito Beto Lunitti estima que cerca de R$ 4 milhões deverão ser investidos até 2016 em intervenções e reestruturação do sistema de coleta das águas, nos pontos mais críticos da cidade. As obras foram previstas no Plano Plurianual (PPA) 2014-2016 e em alguns pontos já estão em andamento, a exemplo da ampliação do sistema de captação da água da chuva, na Avenida Parigot de Souza.
Associado aos problemas históricos na rede de captação do local - construída entre 1985 e 1986, segundo informações topógrafo da Emdur, Ademir Francisco Bebber - a chuva agrava a situação e traz transtornos à população enquanto as obras não são concluídas. Segundo a metereologista do Simepar, Sheila Paz, em janeiro já choveu 136 milímetros e a previsão é que o tempo continue chuvoso em Toledo. “Nessa época do ano o predomínio são de pancadas de chuva rápidas e fortes, devido ao excesso de calor e a alta umidade do ar. Para os próximos dias mais chuvas estão previstas, o que deverá alcançar ou até mesmo ultrapassar a média de volume para o mês”, explicou.
A administração municipal já havia realizado intervenções para resolver problemas de subdimensionamento na Parigot de Souza, como a limpeza nas galerias, ampliação das bocas de lobo e nova ligação no local, que segundo o secretário da pasta, Igor Januário, contava com uma boca de lobo falsa, ou seja, não conectada a rede de galerias pluvias. Atualmente a SHU iniciou um novo trabalho de ampliação do sistema de captação da água da chuva na Avenida, próximo ao Terminal Rodoviário. As obras são executadas pela Empresa de Desenvolvimento Urbano e Rural de Toledo (Emdur) e tem por objetivo solucionar o problema de alagamento no trecho. “Estamos ampliando a dimensão das aberturas das bocas de lobo para aumentar a capacidade imediata de absorção das águas da chuva no trecho”. De acordo com Januário, além das novas obras, mais investimentos estão previstos na Avenida até 2016.
Em visita ao local, o prefeito Beto Lunitti conversou com os moradores e salientou o compromisso da gestão. “Esse é um problema muito antigo, conforme apontam os estudos que realizamos e os dados da Emdur, mas que assumimos e estamos trabalhando para solucionar, pois entendemos que a prioridade é sempre a qualidade de vida da nossa população, que fica comprometida com esse desrespeito que é, por exemplo, a colocação de falsas bocas de lobo, ou a demora para ação efetiva da administração”, comentou.
Entre os relatos que o prefeito Beto Lunitti acompanhou esteve o do empresário, Altamir Klein. Segundo ele, nos dias chuvosos o restaurante precisa ser fechado. “Temos que fechar as portas para tentar amenizar a entrada de água. Esperávamos por essa intervenção há bastante tempo. Recentemente a prefeitura fez um trabalho e agora mais obras que para nós é excelente”. Opinião compartilhada pela funcionária de uma clínica vizinha, Chaiane Michele Ansolin. “Essa ação é fundamental para a clínica, porque muita gente desmarca quando chove por saber que aqui fica crítico. Estamos felizes com as obras”.
Outro ponto problemático é o Jardim Gisele que também conta com galerias antigas e é afetado pela não contenção da água na Parigot de Souza. A previsão é de que a maior parte das obras seja executada até o fim de 2014. Segundo o secretário de Habitação e Urbanismo parte dos projetos já estão prontos para ser orçados na Emdur.
 
Pontos críticos
Entre as regiões problemáticas estão o Jardim Santa Clara IV, Panorama II, Santa Maria, Jardim América e Europa, Jardim Gisela e Porto Alegre, Vila Becker, grande região do Coopagro e algumas vias da área Central, em especial a Avenida Parigot de Souza. Os problemas na maioria devem-se a falta de galerias, construção de falsas bocas de lobo e sistema ineficiente de drenagem da água ou subdimensionamento de das galerias.
 
Planejamento
Para evitar que problema de alagamentos se repita em outros locais da cidade, a Secretaria de Habitação e Urbanismo está orientando e analisando os projetos de abertura de novos loteamentos. “São analisados os projetos de galerias, onde é orientado dentro dos parâmetros da Lei, para que seja efetuada a confecção de novos emissários onde houver necessidade”, explicou o secretário de Habitação e Urbanismo. Todas as galerias construídas ou adequadas no município passarão a ser superdimensionadas, acima do que preconiza a Lei. “Nosso objetivo é, não só solucionar os problemas que existem hoje, mas garantir que eles não se repitam no futuro, pois problemas como esses podem ser solucionados com a boa estruturação da cidade”.

Da Assessoria

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