Welter se diz confiante que o TSE vai decidir pela segurança jurídica e não vai mudar as regras depois que o jogo começou. Para ele resgatar a segurança jurídica evita uma crise entre os poderes. “Eu acho injusto o que está acontecendo comigo. É um direito meu e vou brigar por ele até o fim. Não tenho dúvida, se prevalecer o bom senso e o bom direito assumirei em breve”.
A tese que o PMDB estadual usou para garantir a vaga para Gilberto Martin de infidelidade é criticada duramente por Elton Welter. “O PMDB deveria ficar na oposição no Paraná, porque o candidato a Governador que eles apoiaram não se elegeu. Boa parte do PMDB foi para a base do Governador Beto Richa. Eu estou pedindo para assumir porque o PMDB foi para o Governo, eu não pedi para o PMDB compor com Beto Richa. Há um secretário que tomou posse e é do PMDB, a fila andou, eu sou o 24º, foram 23 que se elegeram de forma direta, então é um direito meu... . Quem deveria estar brigando pela vaga é ele (Gilberto Martin), eu deveria estar no exercício do mandato. É isso que é injusto, porque as Leis do país em vigor sempre contaram ao meu favor e não tem Lei que foi alterada para dar posse ao suplente do partido e não de coligação”.
Ele defende que a reforma política seja feita pelo legislativo e não pelo judiciário e adianta alguns pontos defendidos pelo Partido dos Trabalhadores. “O meu partido está defendendo como proposta inicial o fim das coligações, o financiamento público, de fato ter afinidade partidária e punir parlamentar infiel. Neste sentido, podemos avançar e evitar o abuso do poder econômico, para dar mais igualdade nas disputas. Vamos fazer este debate com a sociedade. Temos a convicção que a reforma política é a reforma mais importante para fortalecer as instituições e a democracia brasileira”.
Você acompanha a entrevista completa com Elton Welter, em vídeo.