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AMBIENTE

Sanga do Cerro Corá ainda é vítima de ação poluidora; lideranças querem que área seja cercada

No dia Internacional da Água mais uma vez a proteção da Sanga Cerro Corá, em Toledo, foi lembrada como fundamental por alunos e professores e religiosos da comunidade do Jardim Coopagro.

22/03/2011 - 17:16


Em vez de comemorar, a data serviu para ressaltar a importância da preservação da sanga e a necessidade urgente da mudança de atitude da comunidade que em vez de preservar está poluindo e transformando a Área de Proteção Ambiental em um lixão a céu aberto.

Com o objetivo de sensibilizar a comunidade alunos, da escola Novo Horizonte, fizeram uma caminhada pelo bairro até o local da sanga. A professora Marilene Galdino Camillo explicou que o Projeto Água Viva é desenvolvido pelo colégio em parceria com a Itaipu Binacional.  Desde 2005 o projeto é realizado visando num primeiro momento a sensibilização da comunidade e uma mudança de atitude em relação ao meio ambiente. “ No começo trabalhamos a sensibilização dos donos da terra que estavam querendo lotear”, relatou Marilene que contou ainda que foi necessário a intervenção do Ministério Público para que o processo de loteamento acontecesse.  Mas a proteção efetiva da sanga não se consolidou, pois a comunidade transformou o local em um lixão para depósito de restos de construção, sofás velhos, pneus, restos de para-choques de carros. Foi realizado, então, uma limpeza na sanga, que envolveu um grupo de parceiros como Sanepar, prefeitura e comunidade.  Foi retirado um caminhão de lixo do local. “Hoje estamos indo lá para mostrar que o trabalho não surtiu efeito. Precisamos  cercar aquela sanga, e já entramos em contato com vereadores, Conselho de Meio Ambiente, Itaipu  para viabilizáramos isso. Pois não vimos outra saída para proteger a sanga do lixo que é depositado lá”, contou Marilene”.
Os vereadores Adriano Remonti e Paulo dos Santos participaram do evento e frisaram a importância da mobilização. “Nós vamos levar esse debate para Câmara e discutir soluções”, disse Adriano que destacou a necessidade da prefeitura acolher a indicação da criação dos ecopontos. “Já conversamos com o Conselho do Meio Ambiente sobre a necessidade de ter um conteiner para recolher o lixo jogado. Esperamos que o prefeito se sensibilize” . Já o vereador Paulo frizou que os vereadores estão “embuídos a fazer a defesa da sanga que é um patrimônio de todos”.
O padre André  Kasper, da Paróquia São Francisco ressaltou que é preciso cuidar mais do planeta e reavaliar nossas posturas. “O lixo é fruto do nosso consumismo exagerado, os restos de televisão, de carro, de lixo doméstico que são encontrados aqui são frutos da nossa atitude, da nossa falta de consciência”, alertou.
Confira ainda reportagem em vídeo.
 
Por Rosselane Giordani
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