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CULTURA

1º Festival de Curta Metragem de Toledo quer dar voz à periferia

No dia 10 de abril, o Teatro Municipal será palco do lançamento oficial do 1º Festival de Curta Metragem de Toledo. O Festival acontece no início de agosto no Centro de Artes e Esporte Unificados de Toledo (CEU), no bairro Santa Clara IV. Para a Secretária de Cultura, Geni Fabris promover a inversão cultural, promovê-la da periferia para o centro, faz parte de uma nova visão cultural. “O Festival sai de lá para vir para a cidade, isto é, para as praças e universidades”.

04/03/2014 - 19:41


O 1º Festival de Curta Metragem conta com quatro etapas: mobilização da comunidade, oficina, filmagem e premiação. Cada curta poderá ter até 3 minutos de duração e poderá ser produzido com imagens captadas até com celular. Geni explica que será definido um tema e a partir daí cada participante vai retratar o seu olhar sobre este tema. “Os participantes farão uma oficina de cinema e terão 48h para filmagens e edição. No último dia será feita a premiação”.

O Festival terá como referência o “Curta Iguaçu”, e os responsáveis deste darão assessoria à primeira edição do Festival de Curta Metragens de Toledo.

Geni Fabris enfatiza a importância da descentralização da cultura. “A cultura começa a sair da periferia para o centro. É uma inversão. Uma vez não conseguíamos imaginar que fosse possível. Nós trabalhávamos normalmente a Cultura com algumas linguagens e sempre pensando num público seleto. Hoje, como o lema da Secretaria é pluralidade e diversidade e o governo tem como slogan o Desenvolvido e Participativo, a Cultura não poderia ser diferente, por isso precisamos dar voz as linguagens culturais da periferia. O CEU é um marco territorial e social. O Festival será lá, porque o objetivo do Curta é tentar fazer com que aquelas crianças se apaixonem pela arte”.

A presidente do Conselho Municipal de Cultura, Rosselane Giordani avalia que o 1º Festival de Curtas será um ganho para o Município. “Será mais um ganho para as políticas de descentralização da cultura, onde poderemos atender os diversos grupos da cidade, levando a promoção de festivais, de eventos e projetos a regiões que até então não eram atendidas pelo Poder Público. No ano passado, iniciamos um projeto piloto de educomunicação e temos a intenção de levar adiante e teve muito resultado e ganho social pelo envolvimento dos adolescentes e crianças que vivem na comunidade do Santa Clara IV e frequentam o CEU das Artes”.

Rosselane aposta que as intervenções culturais podem romper fronteiras e preconceitos. “É mais uma forma de valorização daquela comunidade e uma oportunidade de se quebrar o estigma da comunidade, que é trabalhadora, criativa e merecem mostrar os seus talentos e ter a oportunidade de participar do Festival que vai movimentar a cidade. O olhar das pessoas de Toledo sobre o nosso lugar. É um grande ganho para a cultura de Toledo”.

 

 

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