Vargas, que era vice-presidente da Câmara, vem respondendo a processo de cassação do mandato no Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara, por suposto envolvimento com o doleiro Alberto Youssef, preso pela Polícia federal na Operação Lava Jato.
Em nota, o deputado informa que comunicou oficialmente ao PT o desligamento após 24 anos de uma relação que lhe concedeu oportunidade de servir ao seu estado e ao Brasil. "Deixo registrado o meu sincero agradecimento”. Agora, sem partido, Vargas, que ainda está licenciado da Câmara, vai procurar se defender no Conselho de Ética.
“Sem partido, irei dedicar-me agora à minha defesa no Conselho de Ética da Câmara, confiante de que me serão asseguradas as prerrogativas do contraditório e da ampla defesa. Confio na isenção, imparcialidade e tratamento isonômico da Câmara em relação ao meu caso, reafirmando a minha crença na democracia e no Estado de Direito”, disse.