Gleisi afirmou que o curso de medicina será uma realidade, em breve aqui em Toledo. “precisamos concluir as questões do Hospital (Hospital Regional) e a instalação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh), aqui no Estado. A UFPR foi uma das últimas Universidades que aderiu o EBSERH, já foi avaliada em primeira fase, pelo Ministério do Planejamento, o qual já fez as anotações e pedidos de esclarecimentos necessários e a UFPR já apresentou isso, na semana passada. Acredito que logo já teremos um posicionamento, inclusive colocando o número de servidores, funcionários, médicos necessários para que o Hospital possa abrir e ter atendimento a população”.
A Senadora disse que já estão superadas quaisquer tratativas com a UFPR, que a mesma já fez os encaminhamentos necessários. “Agora não depende mais de tratativas com a Universidade, só depende da autorização do MEC que só vai fazer quando a EBSERH estiver implantada aqui no estado”.
A EBSERH vai se instalar na Universidade Federal do Paraná e no Hospital – que será um Hospital de Clinicas, e então contratará o pessoal para fazer o atendimento ao curso de medicina e do Hospital.
A Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares é um órgão criado pelo governo federal em 2011, para suprir a demanda administrativa dos Hospitais Universitários, ao se instalar no Paraná, abre a possibilidade de assumir a gestão do Hospital Regional de Toledo. “Se o HR for um Hospital Universitário, o quadro dos servidores será de responsabilidade do governo federal, através da Universidade Federal do Paraná, por isso, estamos esperando a instalação da EBSERH que é quem está contratando para os Hospitais Universitários, porque do contrário, precisaríamos de servidores de carreira da Universidade, o que torna inviável uma administração hospitalar”, advertiu Gleisi Hoffmann.
O fim das obras do Hospital Regional esta previsto para o início do segundo semestre, considerando que a UFPR assuma a gestão do Hospital, através da EBSERH, o desafio seguinte é equipar o Hospital, o que requer, em média, R$ 16 milhões. De acordo com a Gleisi esta demanda já está na pauta do Ministério da Saúde, que já previu o recurso. “A liberação destes recursos é prioridade, já está previsto inclusive no Orçamento do Ministério da Saúde, acredito que logo teremos um processo de liberação para que se possa fazer a licitação e compra dos equipamentos, e depois, teremos outra etapa, que é de ampliação da estrutura do Hospital que vai servir como base do curso de medicina”.
Redação da Casa de Notícias