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POLÍTICA

Política em Notas

O final de semana foi movimentado para a política toledana. Durante a passagem da Senadora Gleisi Hoffmann por Toledo, no último sábado, ela foi sabatina dos feitos ou não feitos da União. Ela falou sobre crise política, operação Lava Jato, falou também, sobre a presença efetiva das mulheres na vida política. Especulou-se sobre os atores políticos e as eleições, quem estará com quem. Saiba o que foi dito:

28/04/2014 - 12:20


Crise para política

Gleisi comentou a operação Lava Jato e as consequências para a política brasileira. “É muito difícil falar em termos de eleições, porque a eleição ainda está longe, mas obviamente é algo muito ruim, não só para o PT, mas como para a política em geral”.

Não só o André Vargas, tem outros...

Gleisi lamentou o envolvimento do deputado, mas disse que tem outros deputados, de outras legendas envolvidos. “O André era um deputado que tinha uma atuação muito intensa, era uma liderança no estado, tinha um futuro promissor, acontecer isso na vida dele é uma desgraça na sua vida e na vida da sua família, mas também para a política. A gente fica muito triste com esta situação. O ato dele se desfiliar, é um ato de preservar o partido, mas eu diria que de qualquer sorte, isso já impactou na política, mas que, neste momento, tem a ver com o PT, mas tem outros deputados envolvidos nesta situação e de outros partidos. Espero que possamos resgatar a política perante a sociedade, perante os cidadãos, porque este é o espaço onde a gente efetivamente faz as coisas acontecerem, nós só temos a lamentar”...

Passar a limpo

A senadora disse que o governo federal sempre esteve disposto a investigar tudo que precisasse no país e garantiu que vai continuar assim. “Tivemos uma determinação do Supremo sobre a CPI da Petrobrás. Vamos indicar os nomes para integrar a CPI, na próxima semana. Também estamos colhendo assinaturas para fazer a CPI do cartel de trens e metros de São Paulo. Acho que é importante, é uma oportunidade de passar a limpo. Eu tinha um pouco de receio, por se tratar de um ano eleitoral, pois geralmente quando se faz um processo de investigação política, em um ano eleitoral, os resultados podem ficar maculados pelos interesses das disputas eleitorais, mas espero que se tenha maturidade e responsabilidade e que se possa apurar para esclarecer a população em todos os sentidos. Esta é a contribuição que o congresso pode dar”.  Quem sabe deveríamos só mudar o verbo: DEVE DAR!

Eleições, ainda é cedo...

A pré-candidata ao governo do estado foi cautelosa ao comentar sobre as alianças, mas deu à dica, o objetivo é seguir a aliança nacional. “As negociações ainda estão iniciando e finalizam em junho quando encerram as convenções partidárias. Precisamos conversar com diversos partidos, mas também depende das decisões nacionais, nem todos os partidos definiram como vão caminhar, mas aqui no Paraná lógico nós teremos muita referência na aliança nacional. A aliança que dará base e sustentação a presidenta Dilma, nós vamos procurar construir aqui, claro que tem as suas especificações, vamos respeitar, mas vamos procurar seguir este caminho”.

Com o PMDB... seria bom

Gleisi não escondeu o desejo da aliança com os peemedebistas, aposta nas negociações e na paciência que a política exige dos seus atores. “A decisão de sairmos juntos é uma decisão que pertence ao PMDB, obviamente que gostaríamos de ter o PMDB conosco, assim como em diversos momentos estivemos com o PMDB aqui no estado. Estamos buscando esta conversação, mas respeitamos a decisão do partido. O ex-governador e senador Requião e o ex-governador Orlando Pessuti tem legitimidade de pleitearem e saírem candidatos, então temos que conversar e ter paciência para que a decisão se concretize”.

Poder efetivo às mulheres

A senadora que esteve em Toledo, para a inauguração da CMEI Rosane Fontes, vistoriar as obras do Hospital Regional, UPA e Ciscopar, também participou de um encontro com mulheres petistas e convidadas, reafirmou a importância da inserção efetiva das mulheres na política e na tomada de decisões nos municípios, estados e no país. “Os serviços públicos estão muito ligados ao cotidiano e a vida das mulheres, então a participação feminina na vida política, não é só uma questão eleitoral, mas é uma questão de influenciar nos serviços públicos para que estes serviços sejam cada vez melhores, e as mulheres que são grandes usuárias dos serviços públicos possam participar da construção destes serviços”.

As mulheres e a democracia

Gleisi defendeu a participação das mulheres na vida política como pressuposto da democracia. “As mulheres são a maioria da população e elas devem estar representadas nos processos decisórios. Não tem democracia completa se a metade da população não tem a mesma representatividade. As mulheres estão despertando para isso, hoje já são a maioria nas Universidades, no mercado de trabalho. São as mulheres que tocam a maioria das pequenas empresas, então eu penso que elas tem que estar na política com uma representação mais paritária”.

Respeito de verdade

O respeito às mulheres de verdade passa, também, por respeitar suas decisões e conduções, caso contrário, é só discurso. Fica a dica.

Feitos I

A Senadora foi enfática: os recursos federais têm vindo para o município porque tem parceria importante com a prefeitura. “O prefeito Beto Lunitti, tem sido um prefeito muito batalhador. Está sempre lá em Brasília pedindo, apresentando projetos e isso possibilita ao governo federal estender estes projetos ao município”.

Feitos II

Gleisi aproveitou para lembrar os investimentos federais como no Ciscopar. “Só no Consórcio de Saúde (Ciscopar) temos um investimento de mais de R$ 7 milhões e isto terá um impacto para toda a região que será muito importante, além dos investimentos em moradia... mas isso tudo é porque temos uma prefeitura que vai atrás, apresenta seus projetos e entra com sua contrapartida”.

Feitos III

Para rebater quem diga que a reforma e ampliação do aeroporto, foi um cavalo que passou encilhado e partiu, a Senadora garantiu que a licitação das obras te todo o país serão licitadas antes do período eleitoral. “Estamos terminando os projetos que são para o Brasil inteiro, que foram centralizados pelo o Banco do Brasil, numa parceria com a SAC, que está sendo coordenado pelo senador Osmar Dias, como vice-presidente do Banco. Estamos fazendo os projetos de todos os aeroportos, e não mais priorizamos alguns, pois quando o fizemos, muitos reclamaram, então se optou por fazer todos os projetos, que já estão se encerrando e as licitações devem acontecer antes do processo eleitoral, possivelmente em junho ou julho”.

Feitos ou não feitos

Ao falar sobre a Ferrovia que passaria por Toledo a senadora disse que quem bateu na trave foi governo do estado. “O que travou foi a licença ambiental da Serra que o governo do estado tinha ficado responsável por dar este licenciamento, tanto que nós tínhamos proposto outro traçado, tínhamos dificuldades de descer a serra de Paranaguá, o IAP disse que daria a licença ambiental e agora devolveu ao IBAMA dizendo que não consegue dar a Licença. Para que nós (governo federal) possamos tomar qualquer iniciativa quanto a esta ferrovia temos que resolver este gargalo, não podemos construir a ferrovia até a metade. Nós vamos agora implementar a Norte-Sul que passa pelo Oeste do Paraná, pela região norte do estado, desce para Chapecó, e também, para o Rio Grande do Sul. Vamos renegociar com o governo do estado e espero que ele possa dar esta resposta de termos o licenciamento na serra”.

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