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GERAL

Superpopulação de fede-fede pode ter como causa uso indiscriminado de inseticidas

A maria-fedida ou fede-fede são apenas os nomes populares de um tipo de percevejo da ordem hemíptera (a mesma ordem dos barbeiros). Os animais ao serem tocados emitem um odor desagradável. Diversos moradores de Toledo clicaram no link sugira a notícia que você quer ver neste site e comentaram que nas últimas semanas suas residências estão sendo tomadas por este inseto e questionaram se ele poderia ser prejudicial as suas saúdes. A reportagem da Casa de Notícias foi em busca destas respostas e conversou com o prof. Dr. Gert Marcos Lübeck.

30/03/2011 - 07:30


Os insetos pertencem a espécie Euschistus Heros e são encontrados nas culturas de soja. Esta é a afirmação do professor. Ele explica que o inseto possui a habilidade de picar e através do seu aparelho bucal suga a seiva do grão. “No momento que suga esta seiva injeta a toxina na planta e, no caso na cultura da soja produz um efeito chamado ‘soja louca’. A retenção foliar é o principal problema no momento da colheita, por incluir materiais verdes que transmitem umidade ao grão e danificam o vigor da semente, e, consequentemtente ocasiona problema na germinação, havendo necessidade de replantio da cultura e isso redunda em prejuízos”.

Lübeck lembra que um aluno contou a ele que está incidência do percevejo está ocorrendo também na cultura do milho. “A medida que é finalizada a colheita da soja e se tem falta de material verde, os insetos buscam alimento em outros locais, no caso alguns migram para a cultura do milho”. Ele acrescenta que com relação ao aparecimento do inseto nas residências, não sabe explicar o motivo.
Níveis populacionais
Lübeck explica que na região há registros científicos desta espécie de percevejo apresentar resistência aos inseticidas. Isto é decorrente de um manejo inadequado pelo uso indiscriminado dos inseticidas e agroquímicos da aplicação sem necessidade. “Os insetos adquiriram resistência a medida que é aplicado em maior volume as concentrações de inseticidas, desta forma, eliminando os inimigos naturais que são mais suscetíveis e criando mecanismos de resistência. Será necessário cada vez mais aplicações mais frequentes e concentrações mais elevadas para manter os insetos em níveis de controle”.
O professor doutor comenta que é preciso ser feito um estudo para determinar a flutuação populacional do inseto e verificar em quais os períodos do ano aumenta a manifestação. “Recomenda fazer a pesquisa durante três anos consecutivos para verificar a sua repetibilidade. Assim, se consegue verificar os períodos com maiores níveis populacionais e no caso do percevejo são nos períodos de maior temperatura e abundância de alimentos”.
Odor
Quanto ao mal cheiro transmitido pelo inseto, Lübeck comenta que é um mecanismo de defesa perante outros insetos predadores. “Não tenho registro que tenha influência sobre efeito danosa a pessoa”.
 
De acordo com o gerente da agência central dos correios, Valdemir Burin, os endereços no documento estão incorretos, a numeração não existe, o destinatário mudou-se ou o carteiro passa três vezes no endereço e não consegue fazer a entrega, porque a pessoa está ausente. Estes são alguns dos motivos que o CRLV retorna aos Correios, aguardando retirada. “A documentação do Detran da zona rural está centralizada na Agência Central. A documentação do segmento zona urbana fica aguardando retirada na zona de distribuição, localizada na rua Nossa Senhora do Rócio, 1191 e, os da zona rural aguardam retirada na agência central dos Correios”.
Orientação
Burin orienta que as pessoas mantenham o endereço atualizado conforme os dados repassados para o cadastro do IPTU; os objetos registrados precisam de uma assinatura na entrega, que são os objetos chamados contra recibo. Se a pessoa estiver aguardando é importante ter alguém em casa para que o carteiro tenha sucesso na entrega; colocar a caixa de correspondência e deixar os animais amarrados. “Daqui um tempo não conseguiremos mais trabalhar em Toledo se as pessoas não regularizarem o endereço. Assim, o benefício futuro é maior”.
 
Por Graciela Souza
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