O objetivo do encontro foi preparar as mulheres para a participação no “Seminário Estadual da Marcha” em Curitiba. Nesse dia aconteceram duas oficinas, uma abordando a definição e história do feminismo e a outra contemplando o tema da “mercantilização do corpo da mulher” e contextualizando a Marcha Mundial das Mulheres.
No evento do último sábado foram debatidos diversos temas relacionados as lutas das mulheres. Segundo a organização, o grupo demonstrou um grande interesse, participando ativamente do debate, apontando vários aspectos que devem ser aprofundados em outras atividades.
A partir desse encontro foi criado uma lista de contatos do grupo, que se dispôs a construir um espaço de debate continuado. Inicialmente as informações serão repassadas para a assessora do vereador Paulo, Dayanne Cristina Paetzold, para que ela encaminhe para toda lista. Na ocasião também foram identificados os espaços que podem ser utilizados como suporte para a construção do movimento da Marcha Mundial de Mulheres em Toledo, esses espaços são: o mandato do Vereador Paulo dos Santos; App sindicato; Sindicato dos Servidores Municipais de Toledo; Universidade Estadual do Oeste do Paraná.
As organizadoras definiram metas a serem realizadas como a participação das mulheres no Seminário Estadual da Marcha Mundial das Mulheres e participação no evento da App sindicato de Toledo. Também ficou definida a realização de outras oficinas temáticas no decorrer de 2011, realização de cursos de formação sobre gênero e feminismo,unificação da luta pelos direitos das mulheres em Toledo e participação na construção da II Conferência Municipal de Mulheres.
Histórico
Nestes últimos anos as ativistas da Marcha estiveram nas ruas, nos debates, nas mobilizações em diversas situações: contra a pobreza e a violência, pela valorização do salário mínimo, pelo direito à terra, legalização do aborto, contra a Área de Livre Comércio das Américas (Alca) e Organização Mundial do Comércio (OMC), contra o deserto verde e violência sexista, por mudanças na política econômica e reforma urbana.
Desde seu surgimento, em 2000, a Marcha tem se afirmado como um movimento que articula ações locais, nacionais e internacionais. Nestesseis anos, construiu sua força e legitimidade organizando as mulheres em torno a uma agenda radical anti-capitalista e anti-patriarcal. Segundo as organizadoras o movimento utiliza como estratégia fortalecer a auto-organização das mulheres, concomitante com a presença nos movimentos sociais, dentro de uma perspectiva de construção de um projeto que incorpore o feminismo e as mulheres como sujeitos políticos. A marca deste movimento são ações políticas em espaço público, em que se criaram formas irreverentes e alegres de crítica à sociedade capitalista, machista e patriarcal.
Da assessoria
