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SAÚDE

Repasses municipais destinados ao SAMU já contabilizam mais de 1,8 milhão

A Prefeitura de Toledo realizou no último dia 20 de maio, o repasse de R$ 220.113,30 destinados a manutenção dos Serviços de Atendimento Móvel de Urgência e Emergência (SAMU). O valor faz parte do repasse mensal feito pelos municípios integrados ao Consórcio Intermunicipal da Rede de Urgência e Emergência dos Municípios do Oeste do Paraná (CONSAMU). O SAMU faz parte da rede de Urgência e Emergência, instituído em 2008 pelo Governo Federal através de uma portaria que possibilitou a implantação e financiamento de parte dos serviços para os municípios.

22/05/2014 - 21:34


Instalada a base em Toledo há sete meses, o SAMU recebeu em 2013 da Prefeitura R$ 556.184,98 através dos custeios mensais. Esse mesmo investimento do município para o serviço em 2014 já contabilizou R$ 1.188,755,02. Através desse repasse são mantidas as despesas de prestação de serviços com os atendimentos, pagamento dos profissionais contratados e para adquirir materiais necessários para manutenção, medicamentos, uniformes, entre outros. Além disso, para construção do espaço sede do Serviço que se localiza ao lado do Núcleo Integrado de Saúde Doutor Jorge Nunes, o Mini Hospital, foram aplicados R$ 42.973,38 e para a adequação com mobiliário, cerca de R$ 22 mil.

Conforme explicou o assessor especial em Saúde, Edson Simionato, durante a criação do Consamu foram feitos diversos estudos junto ao Ministério da Saúde e definiu-se que cada um dos 43 municípios – 18 municípios da 20ª Regional e 25 municípios da 10ª Regional -  realizariam um repasse de R$ 2,19 por habitante. “Atualmente, existem municípios, principalmente os menores, que não dão conta de repassar este valor. Porém, o prefeito Beto Lunitti definiu que Toledo realize o pagamento integral e rigorosamente em dia, cobrindo os que não conseguem realizar o pagamento, para que esses municípios não ficassem sem o atendimento”.

Segundo Edson, os repasses municipais tendem a diminuir com o processo de habilitação do Consamu junto ao Ministério da Saúde. “A partir do momento que o Ministério da Saúde habilitar o consórcio, será feito o repasse de recursos do próprio ministério, barateando os custos para os municípios. A proposta é que de R$ 2,19 por habitante, passe para R$ 0,50 por habitante por mês”. A expectativa é que essa situação viabilize para que todos os municípios consigam fazer o repasse em dia.

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