“Atualmente, apenas 25 municípios do Paraná realizam o Liraa, nosso objetivo é mais que dobrar esse número e tentar mapear a situação da dengue no estado. Com isso poderemos traçar estratégias mais efetivas de acordo com a realidade de cada região”, disse o superintendente de vigilância em saúde, Sezifredo Paz.
Os dados do Liraa auxiliam no planejamento de ações pontuais no combate à dengue, pois aponta as áreas que possuem um maior índice de infestação do mosquito transmissor.
“Este levantamento é feito através de amostragem. Os técnicos visitam em torno de 5% das residências do município à procura de focos de proliferação do mosquito. Se encontrado, o foco é destruído e relatado neste levantamento rápido que dura cerca de três dias”, explicou o técnico do programa estadual de controle da dengue, Luiz Carlos Rodrigues Monteiro, que esteve em Foz do Iguaçu. Os municípios considerados infestados fazem um levantamento mais completo a cada dois meses, abrangendo 100% das residências do município.
Esses dados são enviados pelos municípios à Sala de Situação da Dengue da Sesa, que avalia quais ações serão necessárias para fortalecer o enfrentamento da doença em uma determinada região.
Nesta segunda etapa, profissionais de 20 municípios (Colorado, Medianeira, Santa Terezinha, São Miguel do Iguaçu, Francisco Beltrão, Realeza, Dois Vizinhos, Barracão, Capanema, Matelândia, Itaipulândia, Missal, Céu Azul, Quedas do Iguaçu, Nova Aurora, Guaíra, Santa Helena, Palotina, Marechal Cândido Rondon) e mais quatro regionais de saúde do oeste do estado participaram do treinamento.
A capacitação foi ministrada pelo técnico do programa nacional de controle da dengue, Rodrigo Fructuozo, e contou com palestras sobre o planejamento de implantação do Liraa nos municípios além da utilização do sistema de informação.
Da Assessoria
