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Prefeitura conclui processo licitatório para o Programa Municipal de Agricultura de Precisão

A Prefeitura de Toledo realizou, nesta quinta-feira (26), a licitação para a contratação de uma empresa especializada em serviços técnicos relacionados à agricultura de precisão. A prestação dos serviços vai atender ao Programa Municipal de Agricultura de Precisão (PMAP). Havia uma previsão de investimentos de R$ 100 mil, no entanto, o menor preço para atender os 1500 hectares cadastrados foi de R$ 75.286,64. A partir de agora se inicia a elaboração do contrato e assim que esta etapa foi concluída se iniciam os trabalhos. A previsão da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (SAA) é que os trabalhos aconteçam entre o mês de julho e setembro.

26/06/2014 - 20:51


O PMAP é aberto a todos os agricultores do município, mas prioriza os de pequeno porte, visando trazer economia e ampliar a produção, com aumento da renda para os beneficiários. Cada produtor pode ser atendido com no máximo 26 hectares. Nesta primeira etapa o Programa vai promover as ações na região do distrito de Novo, nas Linhas Fazenda Banca, Arapongas, Dois Marcos e São Pedro. “Optamos por concentrar nessa região no primeiro ano, por estas localidades estarem próximas, o que vai facilitar a coleta das amostras de solo e também as reuniões e a organização dos grupos”, explicou o secretário da SAA, José Augusto de Souza, lembrando que para 2015 deverá ser atendida a região dos distritos de Ouro Preto e Boa Vista.  

A diretora de Desenvolvimento Agropecuário, Geni Serafim, citou que entre os procedimentos está a coletas de solo, análise e interpretação de resultados, assim como elaboração dos laudos com determinações técnicas para eventual correção e melhoramento. Geni ainda destacou que a oportunidade é única aos pequenos produtores. “Eles só tem a ganhar, tanto em economia, quanto em produção. Esse é um tipo de tecnologia com um custo elevado e de difícil acesso para quem cultiva pequenas áreas”.  As análises podem ser utilizadas como base por até três anos. Ao longo desse período os produtores receberão orientações, quanto à aplicação correta de corretivos e a aquisição de insumos a partir da necessidade. “A única contrapartida dos produtores, será seguir as recomendações feitas a partir das análises”, concluiu.

Como funcionará o PMAP

Diferente do trabalho realizado atualmente, em que as amostras são recolhidas aleatoriamente e este material serve para área total, na agricultura de precisão a análise é feita ponto a ponto. As áreas poderão ser de até 26 hectares por produtor e serão divididas em lotes de dois hectares, chamados de grids. Em cada um deles serão coletadas 12 amostras. “Com isso o produtor terá um mapeamento total da sua propriedade e a necessidade de cadagrid, dando maior qualidade, evitando o desperdício de insumos e corrigindo adequadamente o solo”, comentou a diretora Geni Serafim. A ação vai diminuir custos com insumos para os agricultores, evitando a aplicação desnecessária de produtos, utilizando somente o que é necessário e apontando o que precisa ser corrigido.

Os produtores deverão assumir o compromisso de após terem em mãos a análise do solo e emissão do caderno de avaliação da propriedade adotar de imediato as recomendações contidas no documento. “O relatório digitalizado será utilizado por empresas que desenvolvem a agricultura de precisão e, por meio de GPS (Global Positioning System, em português Sistema de Posicionamento Global), irá realizar a aplicação de insumos necessários para aquele grid”, finalizou Geni.

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