A engenheira ambiental e consultora da Envex, Fernanda Muzzolon Padilha, falou sobre a importância do diagnóstico enquanto subsídio técnico a fim de pontuar os trabalhos que estão sendo desenvolvidos de forma adequada e quais as ações precisam ser melhoradas daqui para frente. “A partir desta análise nós pudemos levantar muitas situações do município e não estamos tratando de um plano só de coleta de materiais recicláveis. Conforme o que apresentamos, é um plano que abrange todos os tipos de materiais sejam resíduos orgânicos, recicláveis ou ainda provenientes da construção civil e demais esferas”.
Fernanda destacou que em Toledo existem três tipos de coleta, sendo elas o porta a porta que atende alguns bairros, os contêineres amarelos e os catadores que passam em vários pontos do município. “Nós verificamos que ainda possui muita mistura de materiais e que muitos deles vão para o aterro sanitário de forma indevida já que poderiam ser reaproveitados e a partir do plano elaborado. Toledo tem tudo para evoluir nesses quesitos. Por isso nós fizemos um levantamento sobre como é a forma de coleta, o roteiro, para onde esse lixo é encaminhado, se é eficiente ou não”. Outros pontos identificados com o estudo é que a coleta de lixo tem atendido bem a população e os serviços estão sendo bem prestados. “Está bem desenvolvido, porém é possível evoluir com o intuito de não apenas melhorar, mas também proporcionar um menor custo para o município”.
Segundo o prefeito Beto Lunitti, o interesse do Governo Municipal é ampliar ainda mais políticas e discussões sobre os cuidados com meio ambiente, com objetivo de aumentar e garantir a qualidade de vida das pessoas que utilizam o serviço de coleta de lixo diariamente. “Queremos que o Plano seja feito elaborado da melhor forma possível. Por isso estaremos trabalhando em conjunto com os técnicos da Envex. Nós iremos também realizar audiências públicas para ouvir as necessidades população de cada bairro a fim de adequar o plano para Toledo”.
Já o secretário de Meio Ambiente, Leoclides Bisognin, ressaltou que o primeiro resultado desse diagnóstico são os apontamentos. “Fica bem claro o que nós devemos melhorar e quais os programas e projetos do município estão dando certo e devem ser ampliados. Alguns setores nós teremos que mudar tudo e repensar como iremos fazer para uma melhor elaboração do Plano Municipal de Coleta Seletiva”. Bisognin citou que além dos serviços é importante fomentar a conscientização da população em relação ao lixo que é jogado e como classificar esse material na hora colocá-lo na lixeira.
Próximos passos
A próxima ação relacionada ao Plano Municipal de Coleta Seletiva é reunir a equipe do Governo Municipal para dar continuidade aos trabalhos. Neste encontro serão definidas as datas para as audiências públicas que irão consultar a população em dois momentos. “É um trabalho para que possamos complementar as ações que já vem acontecendo. Para tanto, pedimos que a população esteja presente e contribua com a elaboração deste Plano”, conclui Bisognin.
