“Assumimos há poucos dias então viemos fazer uma visita de cortesia ao prefeito, pois defendemos uma aproximação da sociedade com as polícias e as instituições. Às vezes há um distanciamento nesse sentido, e nós queremos minimizar essa situação. O objetivo da reunião era saber o que o Poder Público pensa da Segurança Pública para não falarmos coisas desconexas. Vamos iniciar alguns projetos e precisamos estar alinhados com os poderes para que essa união entre as polícias aconteça e beneficie toda a comunidade”, explicou Magnabosco.
Entre os assuntos tratados na reunião, o presidente do Conseg apontou o Laboratório de Papiloscopia (ou de Latentes) como um dos principais problemas a serem resolvidos em Toledo. O Laboratório de Latentes foi entregue simbolicamente em 2012 após o Conseg e a Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Toledo (AEAT) firmarem um convênio para realizar a construção arquitetônica, estrutural, elétrico e hidráulico do mesmo. O Laboratório não entrou em funcionamento até hoje. Sua função é possibilitar a produção de provas técnicas que permitam esclarecimento de crimes graves, como identificar digitais, conteúdo papilar, entre outros e elaborar os laudos para a Polícia Civil. “Nós temos que avançar nesta questão, o laboratório precisa abrir as portas o quanto antes. É um serviço que irá beneficiar não só a comunidade de nosso município, mas de toda a região”.
O prefeito informou que até o momento o Governo do Estado não autorizou o funcionamento do Laboratório. “Nós como Governo Municipal gestionamos e conseguimos uma verba de R$ 15 mil que foi depositada na conta do Conselho da Comunidade e será repassada para este laboratório para complementar algum equipamento que falta. Agora cabe ao Governo do Estado colocar em funcionamento o Laboratório”.
O prefeito e direção do Conseg devem realizar uma visita ao Governo do Estado nas próximas semanas para tratar do assunto. “Os municípios do Paraná não tem obrigação nenhuma em investir em órgãos que são de competência do Estado. O Estado que tem a obrigação de fazer esses investimentos. Mas a gente tem uma obrigação moral com a comunidade, se o Estado não faz, o município se propõe a fazer um planejamento e estudos para fazer”, frisou Beto.
