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Entidades discutem alternativas para reduzir problemas com animais abandonadas

A prefeitura de Toledo, a Associação dos Focinhos Carentes de Toledo, (AFOCATO), organização não governamental que atende e trata cachorros, vítimas de maus tratos e abandono, e a PUCPR, através do Hospital Veterinário, vão fazer uma parceria visando minimizar os problemas existentes em Toledo com relação a cachorros abandonados.

06/04/2011 - 15:22


Uma alternativa discutida, diante da superlotação de animais existentes na sede da AFOCATO, seria a castração de animais. A AFOCATO recebeu recentemente uma área da prefeitura, para o funcionamento da entidade, mas o local está passando por algumas reformas. Além disso, não está entre os objetivos da entidade transformar o local em depósito de animais.
Para discutir o problema, integrantes dos três órgãos participaram ontem (05), na prefeitura de Toledo, de uma reunião com o vice-prefeito Lúcio de Marchi. “O número de cães abandonadas no município é muito grande e trata-se de um problema de saúde pública. Precisamos discutir alternativas para minimizar este problema”.
A castração de animais abandonados já foi uma alternativa discutida em Toledo, porém esbarra no custo elevado de medicamentos como anestésicos e pós-operatório para a cirurgia e tratamento. A proposta discutida na terça-feira é de buscar uma parceria junto à iniciativa privada para a aquisição de medicamentos e implementar o projeto com outras ações como o tratamento de verminoses e a regularização das vacinas dos animais.
Dados da Vigilância Sanitária indicam um grande número de reclamações de pessoas com relação a cães abandonados e acidentes com cachorros mais agressivos. “Muitas pessoas se mudam para um outro bairro ou para outra cidade e deixam os seus animais”, conta a Luciane Raquel Gromowski, da Vigilância Sanitária.
Na sua opinião, a castração reduziria o número de animais perambulando pela cidade, que representam riscos à saúde da população, mas é necessário fazer um trabalho ainda mais amplo, especialmente de conscientização das pessoas sobre a guarda responsável. “As pessoas precisam ser conscientizadas que o cachorro é muito bonito quando filhote, mas que ele cresce e precisa de cuidados”, acrescentou ela.
Outra medida sugerida foi a implantação de um sistema de identificação dos animais com um chipe. O artefato conteria todas as informações sobre o animal e o seu dono, permitindo assim a rápida identificação.

 

Da Assessoria - Toledo

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