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GERAL

Municípios assinam protocolo de intenções para formar consórcio para tratamento de resíduos

Os prefeitos dos municípios de Toledo, Nova Santa Rosa, Maripá, Ouro Verde do Oeste, Palotina, Marechal Cândido Rondon e Quatro Pontes assinaram nesta sexta-feira (08), em Palotina, um protocolo de intenções para a criação de um consórcio intermunicial para gerenciamento do resíduos sólidos, envolvendo estas cidades.

08/04/2011 - 14:52


O projeto faz parte de uma discussão iniciada há cerce de oito meses, sob o comando do prefeito de Toledo, José Carlos Schiavinato, para adequar os municípios à nova legislação com relação a destinação final dos resíduos e para diminuir os custos dos municípios, através desta parceria.
Pelo menos três reuniões já foram realizadas em Toledo para discutir a formação deste órgão e realizadas visitas técnicas a outras experiências de tratamento de dejetos, como em Maringá e em Minas Gerais. Agora, os municípios deverão encaminhar um anteprojeto à Câmara de Vereadores, autorizando o município a formar este consórcio. “Vamos nos espelhar em experiências de outros municípios para dar um tratamento adequado aos resíduos sólidos. Como o volume de recursos dos nossos municípios ainda é pequeno, comparado a grandes centros, a alternativa é o consórcio”, afirmou o prefeito de Toledo, José Carlos Schiavinato, que informou aos demais prefeitos a possibilidade de captar recursos federais para programas de incentivo à reciclagem e orientações ambientais nos municípios.
A proposta do consórcio é fomentar a implantação de uma indústria para o tratamento adequado dos resíduos e aproveitamento de energia, concedendo a esta empresa, por um período de 30 anos, a prestação do serviço. Todos os investimentos da empresa, que têm tecnologia utilizada em países de primeiro mundo, seriam feitos pela empresa e o município vai pagar uma taxa conforme o volume de lixo entregue para a prestação do serviço. “Os custos para o contribuinte não vão aumentar. As prefeituras vão aplicar o dinheiro que investem na construção e manutenção do aterro no pagamento da taxa para o tratamento do lixo”, explica o prefeito. Paralelamente deverão ser desenvolvidas campanhas de educação ambiental e projetos de incentivo ao reaproveitamento de materiais recicláveis.
O prefeito de Toledo reconhece que o investimento é alto, em função dos custos de projeto, mas é necessário para os municípios adequarem-se à legislação ambiental e também pelo ganho ambiental que irá proporcionar. Todo o material recolhido é queimado e transformado em energia. A tecnologia já é adotada em vários países, como Inglaterra, Alemanha, Japão, Portugal, França, entre outros países. “No Japão, o lixo produzido em alguns prédios é usado para geração de energia para a manutenção das atividades deste imóvel”, explica o prefeito de Toledo.
Pela proposta, os municípios terão que manter o sistema de coleta em suas cidades e através do consórcio e poderão discutir alternativas conjuntas para a entrega do material até a sede da usina, cujo local deverá ser escolhido a partir de uma avaliação técnica. Deverá ser considerada a logística necessária para transporte. A sede da usina deverá ser em local de fácil acesso para todos os integrantes do consórcio e estes deverão avaliar a necessidade de implantação de terminal de transbordo e organização de uma estrutura para entrega do material recolhido até a usina.
A construção da usina, adianta o prefeito, é um projeto para 2013, mas antes é necessário estruturar o consórcio, o que deverá ser feito neste ano, e em seguida a elaboração e abertura da licitação para a contratação da empresa. Juntos, os sete municípios produzem um total estimado de cerca de 200 toneladas de lixo por dia.
Conforme o prefeito de Palotina, Luiz Ernesto Giacometti, anfitrião dos demais prefeitos na sexta-feira, a busca de uma alternativa conjunta para o destino dos dejetos é fundamental. Os resíduos representam um problema sério para os prefeitos, que precisam se adequar à nova legislação ambiental. Isolados, acrescenta ele, os municípios não teriam volume de resíduos suficiente para a implantação de uma usina, que tem um custo muito grande. Para os pequenos municípios, o aterro sanitário também representa um custo muito alto. Desta forma, o consórcio seria uma alternativa aos pequenos, viabilizando os investimentos e uma alternativa ambientalmente correta.
Segundo ele, mesmo com a implantação da usina, os municípios continuariam com projetos de reciclagem, assegurando uma renda aos catadores de lixo, organizados em cooperativas ou de outras formas, e viabilizando o destino adequado dos resíduos.

 

Da Assessoria - Toledo

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