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ESPORTES

Família atleta: pai e filha conquistam medalhas no JAP’s em modalidades diferentes

Ele foi ouro no bolão masculino, ela prata e bronze no karatê

26/09/2014 - 17:14


A delegação toledana, além da grande participação na 57ª edição dos Jogos Abertos do Paraná (JAP’s), chamou atenção por outra situação. Durante a competição, pai e filha subiram ao pódio, conquistando medalhas de ouro, prata e bronze para Toledo.  Trata-se de Delmar (Crespo) e Mariana Lambrecht, que disputavam pelas modalidades de bolão e karatê. Crespo conquistou o ouro com o bolão, enquanto Mariana ficou com prata no kumitê por equipe e bronze no katá por equipe, ambas no karatê.

A família atleta só tem motivos para sorrir. O pai, que joga bolão a mais de 24 anos, contou que esta é a primeira vez que ele e a filha disputaram em uma mesma competição. “Eu já participei de várias edições do JAP’s. Mas com certeza esta ficará marcada, pois é a primeira vez que minha filha participa. Como pai, isto me enche de orgulho, ver minha filha subindo ao pódio na maior competição esportiva do estado”, contou.

Do outro lado, a filha faixa preta em karatê, que é estreante nos Jogos, contou a alegria de ter um pai medalhista. “Não é todo pai que traz medalhas para casa. Eu me sinto honrada por ter um pai campeão, é um privilégio”. Mariana treina desde os dez anos e disse que o pai sempre a apoiou na modalidade. “Meu pai ficava mais animado que eu nos treinos, sempre me incentivou e me deu toda a força. O resultado foi muito positivo e sou muito grata a ele”.

E o que não faltou nesta família foi torcida. Delmar e sua esposa acompanharam algumas disputas de Mariana, e segundo ela, isto fez a diferença. “Sem dúvida a energia que eles me passaram foi ótima. Eles vibraram e me deram força. É diferente, pois quando outras pessoas vão assistir, eles comentam o que posso melhorar, o que fiz bem feito, mas os pais gritam, torcem, se emocionam. Isto fez a diferença”.

Já o pai não nega que é uma experiência diferente ver a filha competindo. “É sempre uma nova emoção ver a Mariana lutando. Eu vejo minha menina dando ‘porradas’, apanhando, como pai fico muito apreensivo. Mas faz parte e a Mariana foi muito bem treinada. Sofri e fiquei muito agoniado, mas ver ela ganhando a medalha não tem preço”.

O saldo que fica desta competição em família é positivo. Para eles, é uma experiência para se guardar na memória. “Nós torcemos um pelo outro, incentivamos, damos força, estamos sempre presentes. Isso nos une”, contou Mariana. 

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