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GERAL

Quase 10% dos alunos abandonaram os estudos em 2010 no Município de Toledo

A evasão escolar no Ensino Médio no Núcleo Regional de Educação de Toledo (NRE) registrada em 2010 - abrange 16 Municípios – é de 9,3%. Na sede o índice aumenta para 9,9% de abandono dos alunos nos centros de educação. A média nacional tem os piores indicadores de aprendizado e conclusão da educação brasileira: apenas metade dos matriculados conclui os estudos e 10% aprende o que seria o mínimo adequado segundo as expectativas vigentes.

10/04/2011 - 09:49


O índice no NRE de aprovação é de 75,7% e de reprovação 14,8%. Na sede 18,4% de reprovação e 71,5% de aprovação. A Escola de Nova Sarandi e o Colégio Estadual Dario Vellozo possuem um dos índices mais elevados de evasão escolar do NRE, quase 19% e 19,5%, respectivamente. A grande maioria dos estudantes faz a matrícula no período noturno, devido manter atividades em um emprego durante o dia.

O chefe do NRE, Leo Inácio Anschau, observa que a evasão escolar é maior em colégios localizados na periferia das cidades. “As escolas estão mais distantes dos centros das cidades e quando o rendimento escolar começa a diminuir, o aluno desiste antes da reprovação”. Anschau disse que o atual Governo está pensando em uma Educação de qualidade como um todo, ou seja, desde o acesso e permanência do aluno na escola e empenho dos gestores; treinamentos dos profissionais; realização de atividades com as equipes administrativa, pedagógica e gestores, entre outros fatores. “Os treinamentos são voltados a forma gerencial da escola, possibilitando o entrosamento entre a família e a escola, porque ela estando presente os filhos vão se sentir fortalecidos e prestigiados na Educação. A Escola deve ser o grande centro de formação e educação, onde a Secretaria de Estado, os NRE’s, os diretores e os pedagogos têm o olhar diferenciado e voltado para o bem-estar e educação de qualidade para os alunos”. Anschau lembra que o Governo está implantando um Programa de Substituição para os profissionais de educação que se ausentarem de seus serviços, ou seja, em todos os momentos eles serão substituídos por outros profissionais na forma de contratações temporárias.
Encontro
Nesta quarta-feira (13), a partir das 8h, será realizado um encontro para discutir a situação de escolas do NRE que possuem alunos de quintas séries, onde em sua totalidade repetiram até três vezes de ano. Anschau argumenta que é preciso encontrar alternativas para oferecer aos educandários e que eles possam desenvolver atividades diferenciadas no contra-turno escolar. Para participar do encontro foram convidados representantes do Ministério Público, Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselho Tutelar, Secretarias de Assistência Social e Esporte, diretores dos colégios, entre outros convidados. “Pretendemos construir uma proposta de forma coletiva no sentido de ajustar vários espaços da nossa sociedade que sejam utilizados no contra-turno escolar para atender a demanda. Permitir que os alunos estudem em um período e no outro frequentem em um espaço público, como as entidades sociais, centros de juventudes, entre outros locais”.
No encontro, segundo o chefe do NRE, ainda será discutido um novo porte de uma boa qualidade de ensino e espaço físico. O projeto deve ser implantado no segundo semestre. “A partir deste momento iremos contribuir com este processo e levaremos a família à Escola. Queremos diminuir a evasão e fazer com que a permanência seja eficaz. Mas junto com isso venha a qualidade de Ensino”. Anschau salienta que serão investidos cerca de R$ 35 milhões em reformas nos Colégios, como melhorar a entrada de energia nos Colégios, pois muitas escolas estão localizadas em uma região com temperaturas elevadas, onde há uma necessidade de ter um ar-condicionado. Em muitas escolas, os pais estão auxiliando na compra do equipamento. Em outras escolas o ar-condicionado não está ligado, porque não tem energia elétrica. “Muitas escolas precisam ser ampliadas, porque no próximo ano muitos Municípios vão receber os sextos anos. Em outros locais são necessários a construção de novas escolas”.
O encontro será realizado no antigo prédio da UTFPR.

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