Na ocasião, os jurados, que não tem relação com o município, degustaram os pratos e definiram as duas receitas ganhadoras. A premiação é de R$ 400,00 para cada cozinheira e R$ 500,00 para as entidades investirem em suas cozinhas. A nutricionista responsável técnica pelo Programa Nacional da Alimentação Saudável, Liliane Paludo, foi uma das organizadoras do evento. Ela explicou que o Concurso é realizado em todos os municípios que compõe a BP3. “São eleitas duas receitas em cada município que, além da premiação, irão compor um caderno de receitas saudáveis da Itaipu, e serão apresentadas em novembro no Cultivando Água Boa (CAB)”.
Em Toledo as receitas vencedoras foram a “Seleta Nutritiva de Peixe”, produzida através das merendeiras das Escolas Municipal Miguel Dewes e Estadual do Campo de Dez de Maio e o “Macarrão Arco-íris”, feita pela Escola Municipal Osvaldo Cruz. Também participaram do Concurso a CMEI Rita Luciane Francescon e a Aldeia Infantil Betesda. “Com esse concurso podemos estimular o consumo de alimentos orgânicos compra de produtos saudáveis e valorizar as merendeiras escolares”, destacou Liliane.
A secretária de Saúde, Tania de Grandi, afirmou que uma das grandes preocupações do município é a qualidade da alimentação saudável nas escolas. “É importante que também se saliente a importância do profissional incumbido do cuidado com a alimentação escolar. Esse concurso realiza essas duas funções, cada uma essencial, da sua forma, para que haja um desenvolvimento sadio das crianças”, comentou.
Segundo Tania, existe uma relação muito estreita entre a educação no que se diz respeito à alimentação saudável. “Também é incumbência da Educação, cuidar da alimentação saudável. Já encontramos uma das grandes preocupações na área educacional, que é a obesidade. Com essas ações podemos fazer a diferença em situações como essa, através de cursos, palestras, inclusive para os pais”, ressaltou.
A cozinheira da CMEI Rita Luciane Francescon, Neide Aparecida da Luz comentou que preparar alimentos saudáveis é muito mais prazeroso. “Dessa forma a gente se sabe que o alimento será bom para as crianças. Já vimos muita diferença do que era a alimentação antes e agora. Elas ficam bem menos doentes”. E a alimentação saudável não fica só na CMEI. Neide também levou a prática pra casa. “Faço as receitas, passo para as colegas e também cozinho em casa. É muito melhor assim e sei que terá muito mais qualidade nossa alimentação”, destacou.
