De volta a Toledo, depois de ter feito história m ais uma vez na ginástica rítmica brasileira no Grand Prix Berlin Masters de Ginástica Rítmica, a atleta Angélica Kvieczynski, juntamente com a técnica Anita Klemann, está iniciando a montagem das novas séries para a próxima temporada de 2015, classificatória para as Olimpíadas de 2016. A atleta foi a primeira brasileira a classificar para as finais num grand prix, que reúne as melhores ginastas do mundo, e classificou-se em oitavo lugar no individual geral. Além disso, participou das finais em três aparelhos, classificando-se em quinto lugar no aparelho bola, com 16.033 pontos, sexto lugar em maças, com 16.383 pontos e sétimo lugar em fita, com 15.550 pontos.
“Fiquei muito feliz com o resultado, satisfeita com a competição e agora vou concentrar na preparação para as próximas disputas em 2015, que será um ano muito importante para garantir vaga para as Olimpíadas de 2016, no Brasil”, destacou a ginasta.”Foi a primeira vez que uma atleta brasileira classificou-se para as finais em um grand prix e sinto que encerrei o ano de 2014 com chave de ouro”, completou a ginasta. A competição em Berlim foi a última da atleta do ano e agora ela tem apenas um compromisso, além de iniciar a preparação para 2015. A ginasta vai participar das Olimpíadas Escolares, de 6 a 9 de novembro, em João Pessoa, na Paraíba, como embaixadora da ginástica rítmica, visando divulgar a modalidade.
Antes disso, concentra-se na definição das músicas e montagem das novas séries. “Este processo é muito importante. A partir da música é feita a montagem da série. Ela tem que ter relação com o aparelho, com a ginasta e também o papel de empolgar o público e chamar a atenção da arbitragem”, comenta a ginasta. A atleta pode manter a mesma série, sem alterações, mas ela prefere trocar todo o ano, ou pelo menos fazer algumas adaptações. “Vamos trocar as séries de arco, maças e fita e melhorar a de bola, que é a mais recente”, explica.
Ela afirma que é bom trocar de um ano para outro, pois um período intenso de treinos e competições acaba cansando um pouco e as alterações servem de motivação para a ginasta. A definição é feita em conjunto com a técnica e sempre respeitando a identificação com a ginasta e com o aparelho. “Tem que ser algo que a ginasta goste e se identifique, para garantir uma perfeita sintonia”, completa. Além disso, técnica e ginasta preferem usar pelo menos uma música brasileira entre as coreografias, valorizando a cultura nacional. Durante a semana, ela e a técnica dedicaram-se a escolha de músicas, entre as quais serão selecionadas as que Angélica vai ouvir exaustivamente nos próximos meses.
A montagem das séries deverá começar na próxima semana, tendo em vista o calendário do próximo ano. Em fevereiro, Angélica participa da primeira competição, o grand prix de Moscou. “Preciso iniciar os treinamentos em seguida para assegurar um bom resultado já nas primeiras competições de 2015”, afirma. Enquanto o Brasil está iniciando a temporada de treinos, na Europa, o calendário está na metade do ano.
O projeto de Ginástica Rítmica de Toledo é uma parceira entre a Sadia, a prefeitura de Toledo e o Sesi, com o apoio da Itaipu Binacional e Unimed Costa Oeste.
