Neste sábado (08) começa a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Poliomielite e de Segmento contra o Sarampo. Em Toledo, a Secretaria de Saúde, por meio do Departamento de Vigilância Epidemiológica pretende imunizar 7.267 mil crianças entre seis meses e cinco anos incompletos contra a Poliomielite. Contra o Sarampo a meta é imunizar 6.355 crianças.
O ‘Dia D’ de mobilização nacional será realizado no sábado, junto com o início da Campanha e no dia 22 de novembro. Na ocasião, todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS’s) do município atenderão somente para vacinação das 8h às 17h. A Campanha Nacional segue até o dia 28 de novembro, período em que os pais e/ou responsáveis poderão levar as crianças à UBS mais próxima, conforme os horários de funcionamento.
Segundo a enfermeira da Vigilância Epidemiológica, Carmen Fornari Garbin, é importante que os pais levem a caderneta de vacina dos filhos. “Essa é uma oportunidade para deixar a caderneta da criança em dia com outras vacinas do calendário infantil, o que é muito importante”, comentou.
Poliomelite
O público alvo da vacina oral poliomielite (VOP) são crianças a partir de sei meses até menores de cinco anos. Para crianças com mais de seis meses de idade que estejam com esquema de vacinas atrasado, é recomendada a vacina inativada da Poliomielite (VIP), que é feita de forma injetável. O Brasil é livre da poliomielite desde 1990 e a vacinação é importante para manter o país sem registro de casos.
Sarampo
A Campanha de Segmento contra o Sarampo tem o objetivo de corrigir qualquer falha imunológica que possa ter diminuído a proteção do indivíduo em aplicações anteriores da vacina. Diferente da Poliomielite, o Sarampo ainda é muito presente no mundo inteiro. Há a presença do vírus na Europa, Ásia e África. No total, são 155 mil casos registados no mundo, o que abre espaço ao vírus importado, trazido e levado por viajantes.
O Sarampo é uma doença altamente contagiosa e, por conta disso, é preciso apostar na Campanha de Seguimento, que é voltada não só para quem está com o calendário vacinal atrasado, mas como um reforço para quem já tomou, pois muitas vezes o indivíduo não criou imunidade.
