Hoje, a nutricionista Juliana deve iniciar as análises centesimais, ou seja, as análises dos nutrientes (matérias seca, proteína, lipídios, matéria animal, entre outros). Na quarta-feira (13), a profissional analisará o grau de hidrólise dos hidrolisados. "O objetivo destes é comparar os dois hidrolisados e verificar qual apresentou o melhor resultado. Considero um bom resultado de 10 a 12% de grau de hidrólise. Acima de 20% pode ser considerado um valor alto, pois há uma maior quebra da proteína em aminoácidos livres e dependendo da finalidade do produto essa porcentagem já é considerado alto e interfere nas propriedades funcionais das proteínas.
Projeto
A nutricionista Juliana Veit é mestranda curso de Recursos Pesqueiros, da Unioeste ? Toledo. Os testes citados fazem parte do projeto de dissertação "Hidrolisado cárneo de pescado: um suplemento protéico para alimentação humana". Os hidrolisados cárneos de pescados, conforme a pesquisa de Juliana, são uma forma alternativa de recuperação de proteínas de peixes e pode ser convertida em um ingrediente a ser incorporado na alimentação humana.
"Os hidrolisados apresentam grande potencial na recuperação de valiosa matéria prima, podendo resultar em propriedades funcionais e bioativas aceitáveis e valor nutricional apreciável no produto final, podendo ser incorporando em produtos alimentares como farinhas, biscoitos, dietas enterais, entre outros", explica. Juliana argumenta que o principal objetivo deste estudo é desenvolver hidrolisado protéico a partir da hidrolise enzimática de cortes em "V" de filé de tilápia do Nilo.
Fonte: assessoria GEMAq