O prefeito Beto Lunitti aproveitou a ocasião para agradecer a todos que fazem da Cozinha Social e dos restaurantes um programa possível. “Vocês dedicam o seu tempo a produzir e aproveitar os alimentos de forma saudável”. Beto ainda citou que os investimentos nos restaurantes populares – política macro implantada pelo Governo Federal – foram ampliados a partir do PAA Municipal, garantindo incentivo aos agricultores e a entrega de alimentos de qualidade. “É uma ação que vem do Governo Federal e atende as pessoas aqui na base. Já o PAA Municipal vai destinar até R$ 6.500,00 anualmente melhorando a qualidade de vida também dos produtores”.
O secretário de Administração, Amauri Linke, complementou dizendo que o objetivo da Cozinha Social está sendo cumprido. “Espero que possamos continuar servindo a população, prestando sempre um ótimo serviço por meio do nosso trabalho”. O presidente do Conselho Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional (COMSEA), Artulino Hesper, destacou o bom trabalho desenvolvido em Toledo. “Temos cinco restaurantes, enquanto outros municípios, até mesmo maiores, não possuem. Isso é prova de que Toledo tem uma política importante na produção de alimentos com qualidade”, concluiu.
Treinamento
No primeiro dia de atividades, foram abordados os temas “Boas Práticas de Fabricação”, “Motivação e Trabalho em Equipe”, com a psicóloga clínica Neiva Barbieri Ceron e Ladir Zonin. Na terça-feira (03), os técnicos em segurança do trabalho João Paulo Boiko e Antonio Zucchi tratarão sobre “Segurança no Trabalho”. Os trabalhadores também puderam acompanhar a pintura de uma tela da artista plástica Rose Orth, que nasceu em Toledo e é portadora de sequelas de poliomielite, as quais a deixaram com restrições físicas.
Apesar disso, com o apoio do pai, desenvolveu sua aptidão em pintura usando a boca para sustentar o pincel, cuja técnica foi aperfeiçoada, por meio de cursos, durante os quatorze anos que morou em Brasília. A artista realizou várias exposições coletivas e individuais em outros estados brasileiros e, ainda, uma exposição internacional: Buenos Aires. Além disso, ministrou palestras motivacionais e de superação.
Reformas
Durante o recesso, os restaurantes populares passaram por uma reforma de modernização de equipamentos, com o objetivo de melhorar o recebimento dos produtos, a gestão e armazenamento destes itens e, assim, melhor atender ao público. Mesmo com essa modernização, o preço das refeições continua R$ 2,00.
De acordo com o diretor da Cozinha Social, Luiz Carlos Bazei, as melhorias fazem parte do plano de investimento do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), que teve início do ano passado. No total, foram aplicados R$ 1.378.627,54, que contemplou além da reforma, um processo de modernização, com o recebimento de novos equipamentos, para melhor atender o público. “O objetivo é que a partir desses investimentos para modernização, seja instalada a usina de soja, visando um melhor aproveitamento da matéria prima do produto, e uma despolpadeira de peixes, aumentando o uso do pescado na merenda escolar e nos restaurantes populares”, explicou.
Em 2014
O projeto da Cozinha Social e Restaurante Popular produziu em 2014, 426 mil refeições para os restaurantes, quase dois milhões de refeições para escolas municipais, 1.150.000 unidades de panificáveis (bolos, salgados, cucas e pães) que são distribuídos para os projetos dos municípios, como grupos de idosos, Centros de Revitalização da Terceira Idade (CERTI’s), Centros da Juventude, entre outros locais atendidos e 55 mil litros de suco e leite de soja.