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APP Sindicato define continuar com greve após negociação com Governo do Estado

Após conversa e o posicionamento do Governo do Estado, a APP Sindicato definiu que continuará com a greve geral da educação

10/02/2015 - 15:30


No começo da tarde desta terça-feira (10) representantes do Fórum das Entidades Sindicais (PR) e do governo do Estado se encontraram para negociar alguns pontos que estão sendo discutidos na Plenária da Assembleia Legislativa. O tema da conversa, que ocorreu na sala do líder do governo na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep), deputado Luiz Cláudio Romanelli, foi à proposta feita pelo governo: de alterar os projetos de lei complementar 06/2015 e o 60/2015. Na proposta, o governo não abre mão do projeto que trata da Paraná Previdência e que permite que o governo tenha acesso a R$ 8 bilhões para pagamento das atuais aposentadorias.

Após conversa e o posicionamento do Governo do Estado, a APP Sindicato definiu que continuará com a greve geral da educação. “Há outros pontos na pauta aprovada no sábado, dia 7, em Guarapuava. Exigimos a abertura de uma mesa de negociação que trate da organização da escola e reestabeleça o diálogo”, afirmou o presidente da entidade, professor Hermes Leão. De acordo com ele, agora, mais do que nunca, é o momento de a categoria pressionar os deputados estaduais que ainda não se posicionaram sobre como votarão a proposta.

Pelo governo, participaram da reunião, além de Romanelli, Alexandre Cury e o chefe da Casa Civil Eduardo Sciarra. Pela APP-Sindicato estavam presentes o presidente da entidade, professor Hermes Leão, o secretário de Assuntos Jurídicos, Mário Sérgio Ferreira de Souza, a secretária de Finanças, professora Marlei Fernandes de Carvalho, e o deputado estadual, e ex-presidente da APP, Professor Lemos.

Em Curitiba aproximadamente 10 mil professores e funcionários de escolas públicas e estaduais de todo o Paraná estão em frente à Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) em manifestação contra as ações do governo do Estado em relação aos alunos e categoria. Já em Toledo, os professores fazem manifestação e apoio aos colegas de categoria na Praça Willy Barth, desde a manhã desta terça-feira (10).

Veja quais foram as propostas apresentadas pelo governo para retirada dos projetos que tramitam na Alep

Projeto que está na ALEP

Nova proposição

Acaba com o quinquênio e reduz o anuênio de 5% para 0,1%

Ficam mantidos os adicionais por tempo de Serviço (quinquênios e anuênios)

Limitava o valor do auxílio transporte a cerca de R$ 360,00 e retirava a indexação. PSS também teriam direito a este valor, mesmo com 40 horas

Manutenção do auxílio transporte para professores e funcionários na forma como já consta nos planos de carreira

 

Retirava formas de progressão e promoção na carreira de professores e funcionários

Manutenção das progressões e promoções

Extinguia PDE

Manutenção do PDE


Pauta da greve
- Retirada ou rejeição dos projetos de lei PLC 06/2015 e o 60/2015 (a nomenclatura que receberam as duas mensagens enviadas pelo governador à Assembleia Legislativa do Paraná na última semana);
- Pagamento imediato dos salários em atraso (PSS, 1/3 de férias, auxílio alimentação, conveniadas);
- Retomada das negociações sobre os temas educacionais e a organização escolar;
- Retomada do Porte das Escolas (tendo como referência mínima dezembro de 2014).

Pontos imediatos para negociação
- Retomada imediata dos projetos educacionais e programas;
- Abertura e reabertura de turmas/matrículas, contra a superlotação das salas de aulas;
- Nomeados(as) de todos(as) os(as) concursados(as).

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