Nesta semana o prefeito Beto Lunitti assinou a licitação para aquisição de materiais que serão destinados ao Projeto ‘Toledo Pode Mais’ do Jardim Porto Alegre. A ação atende a uma demanda da comunidade local, que desenvolveu uma experiência comunitária com o intuito de mudar os hábitos com relação à produção e reaproveitamento do lixo orgânico e reciclável. Ao todo, é estimado o investimento de R$ 120 mil da Prefeitura, por meio do Fundo Municipal de Meio Ambiente, com aprovação do Conselho Municipal de Meio Ambiente.
O projeto prevê que o lixo orgânico seja colocado em tambores e transformado em adubo orgânico. “O processo faz parte de uma pesquisa que está sendo realizada em convênio com a Unioeste. Após o enchimento dos tambores o material será levado para uma área do Aterro Sanitário, destinada para este fim e com acompanhamento profissional, a fim de transformá-lo de fato em adubo com o apoio da Prefeitura”, destacou o líder comunitário, Albino Corazza.
Já o lixo reciclável é separado em contêineres em cada residência. “Estamos agora em uma fase que queremos industrializar isso, transformando em riqueza”, comentou ao destacar o apoio das empresas do bairro, que inclusive estão buscando tecnologia em outros países para aprimorar a experiência.
Corazza agradeceu o apoio do Governo Municipal. “Estamos muito otimistas e felizes pela compreensão da Prefeitura, pois o grande investimento é mudar o pensamento das pessoas, e quem sabe isso um dia possa se estender para todo o município”, comentou ele.
Entre os materiais que serão adquiridos estão quatro mil lixeiras ecológicas e dois mil tambores. De acordo com o prefeito Beto Lunitti, a expectativa é que o projeto seja transformador. “Estamos dialogando com a comunidade já há algum tempo e decidimos investir nesse projeto por acreditar que ele possa realmente iniciar uma mudança de hábitos e conscientização na população, para quem sabe num futuro próximo possamos ser exemplo em todo o município na reutilização do lixo, gerando inclusive riquezas com isso, como pretendemos com o Biogás, por exemplo”.
O secretário de Meio Ambiente, Leoclides Bisoning, destacou que a liberação dos recursos foi realizada a partir do entendimento de que o projeto possa surtir resultados positivos. “O Conselho acreditou na capacidade deste projeto piloto, tanto que aprovou os recursos de forma unânime. É uma experiência e estamos com uma boa expectativa”, finalizou.
