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GERAL

NOTA PÚBLICA

A Prefeitura de Toledo vem a público esclarecer o episódio ocorrido na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no sábado, dia 28 de fevereiro, que repercutiu nas redes sociais, em que uma usuária, com um corte na mão, lançava e/ou ameaçava lançar sangue no ambiente e sobre os servidores atendentes. No momento em que a usuária chegou a UPA acontecia a troca de plantão e um dos médicos já estava na emergência fazendo a entubação de um paciente com auxílio do enfermeiro. Mesmo assim, a paciente foi imediatamente avaliada pela equipe de enfermagem que realizou o curativo compressivo visando o estancamento do sangue. Devido a constatação do não comprometimento da mobilidade da mão a equipe solicitou que aguardasse até que um médico pudesse realizar a sutura (pontos) do ferimento. 10 minutos após receber o primeiro atendimento, a paciente procurou o enfermeiro exigindo o atendimento de sutura, no entanto o médico continuava prestando assistência a outro paciente, este em risco de morte. Neste momento o enfermeiro se prontificou a realizar um novo curativo, no intuito de manter a compressão no local. O curativo foi negado pela paciente que se exaltou agredindo verbalmente e ameaçando os servidores.

03/03/2015 - 17:58


As imagens vistas no vídeo foram gravadas pela responsável de outro paciente que chegou na UPA por volta do mesmo horário e passou por triagem, sendo constato um corte superficial na testa, mas sem nenhum sintoma que indicasse um atendimento de urgência (imediato).  O mesmo paciente foi atendido posteriormente pelo médico de plantão que reafirmou a não gravidade do caso. Entre o intervalo do primeiro atendimento da equipe de enfermagem e o atendimento médico, a responsável pela criança, por iniciativa própria, pede ao pai que a encaminhe ao Hospital de referência e ela fica na Unidade filmando e incitando a primeira paciente à violência e também proferindo ameaças aos servidores (o que pode ser conferido no próprio vídeo disponível na internet).

O Governo Municipal nunca se isenta de apurar os fatos e punir os responsáveis quando necessário. Neste caso, após a averiguação dos prontuários da Unidade, vem a público afirmar que a conduta dos servidores foi de acordo com os protocolos estabelecidos pelos órgãos competentes e ressalta que os servidores de plantão foram ofendidos durante o exercício de suas funções. A Prefeitura repudia veemente qualquer ato que incite a violência.

A Secretaria Municipal de Saúde tem trabalhado para que as trocas de plantões ocorra, sempre, sem qualquer quebra de continuidade, e, para tanto tem advertido e descontado cada hora de atraso dos médicos em plantão. Em reunião, a secretária de saúde já solicitou ao secretário de Segurança o realinhamento dos servidores da Guarda Municipal na conduta de segurança aos servidores, ao patrimônio e aos demais pacientes que buscam os serviços públicos, para que estes possam fluir sem interrupções e transtornos.  

O Governo Municipal reitera, ainda, que a Saúde tem sido prioridade, como mostra o último relatório quadrimestral apresentado em Audiência Pública, onde aponta que 28,47% do orçamento é investido em saúde, o que totaliza R$ 53.750.926,60, quando a exigência mínima constitucional é de apenas 15%. Destes, 81% são recursos do município oriundos dos impostos pagos pelos cidadãos. Os investimentos têm garantido a ampliação do acesso aos serviços de assistência em saúde, sendo que, no último ano a cobertura assistencial passou de 44% para 78%, dos quais 80% dos casos ganharam resolutividade nas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s). As melhorias são fruto da reordenação dos serviços e do orçamento executado no setor, que saltou de 20,58% do orçamento do Município em 2011, para os atuais 28,47%, com um incremento, portanto, de mais de 8% em apenas quatro anos, sendo que só nos dois últimos anos, o incrimento foi de mais de 3%.

O Governo Municipal, por fim, declara que acredita e preza por uma cultura de paz e prestígio institucional, já que fora disso, o que se pode ter é a pura e simples barbárie, onde todos perdem. Acreditando que, ao contrário disso, o episódio retrata uma ação injustificável, de violência gratuita contra os servidores, o próprio serviço e usuários, o Município de Toledo, estuda, entre outras, as medidas legais que o caso exige, de tal modo a se restabelecer a verdade e impedir que um ato injustificável se torne exemplo de comportamento a ser incentivado e acreditado como verdadeiro, tal como, lamentavelmente, se tem visto nos comentários replicados nas redes sócias, diante do vídeo que tem circulado.

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