Enquanto a greve dos professores da rede estadual de ensino do Paraná avançou nas negociações com o Governo Estadual, a greve dos professores e funcionários das Universidades Estaduais do Estado continua sem negociações. Para a categoria um dos pontos determinante e a reforma previdenciária.
Na pauta apresentada pelas universidades estaduais está o pagamento de um terço de férias, o movimento é contra qualquer reforma na previdência, além de não concordar com a autonomia financeira. Segundo o membro da diretoria do Sindicato dos Docentes da Unioeste (ADUNIOESTE), Roberto Antonio Deitos, ainda não houve uma negociação efetiva com o governo do Estado para resolver estas questões. “Nós já formalizamos um pedido para conseguir uma audiência com o governador, mas não conseguimos. Agora nós fizemos um pedido formal para que os deputados estaduais nos ajudem nessa causa”, contou.
As universidades estaduais de todo o Paraná estão fazendo assembleias para discutir os rumos da greve. “A maioria das universidades já fez e optou por continuar com a greve. Não temos uma data para o retorno das atividades”, afirmou Deitos. A categoria é unanime ao dizer que a greve continua enquanto não houver negociação com o governador e o secretário da SETI, João Carlos Gomes.
Assembleia APP Sindicato
Enquanto isso, a greve dos professores e funcionários estaduais do Paraná chega ao 23º dia. Para discutir o rumo da greve e se as aulas se iniciam, na quarta-feira (04), em Curitiba, a APP Sindicato realizará, com todos os grevistas, uma assembleia. “Estamos pedindo para que todos permaneçam firmes no movimento porque consideramos que são insuficientes as respostas que o governo apresentou até agora da nossa pauta de reivindicações”, afirmou o presidente do sindicato, Hermes Leão.