A Secretaria Municipal de Assistência Social e Proteção à Família (SMAS) apresentou na quarta-feira (04), no Conselho Municipal de Assistência Social, o Programa Municipal de Educação Permanente para Gestores e Trabalhadores do SUAS - 2015 a 2018. A Política Nacional de Educação Permanente do SUAS (PNEP SUAS) foi aprovada em 2013, pelo Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS), que define diretrizes para a oferta de Educação permanente em âmbito nacional.
No município de Toledo, a discussão acerca da necessidade da Educação Permanente é antiga. Segundo a secretária da SMAS, Marli Gonçalves Costa, nesse momento essa necessidade pode ser concretizada. “Vamos realizar o trabalho através dessa proposta, pensando nos próximos quatro anos. Será uma forma d emelhorar ainda mais o atendimento realizado, deixando a rede assistêncial atualizada e melhor capacitada”.
Marli ainda explicou que a proposta do Programa está dividida em 7 eixos. “Vamos trabalhar nos eixos de Cursos formais de capacitação, Capacitações pela Escola de Governo, Facilitação para o acesso a eventos e capacitações externas, Facilitação ao acesso de cursos de capacitação e atualização em modalidade EAD, Supervisão Técnica, Capacitações interna e Disseminação de conhecimentos através da socialização dos estudos realizados pelos trabalhadores/gestores”, afirmou.
Além de gestores e trabalhadores que atuam na Política de Assistência Social na rede Governamental e Não Governamental, o Programa de Educação Permanente também será destinado aos Conselheiros do Conselho Municipal de Assistência Social. Para a presidente do Conselho, Maria Inês Borges Mânica, a programação proposta pela SMAS foi recebida com alegria pelo conselho. “Sabemos da importância de uma formação permanente contínua, tanto da rede governamental, quanto da não governamental, para que seja realizado um bom trabalho com a população”.
Maria Inês ainda destacou que com o Programa, tanto a parte teórica quando a troca de experiência e informações serão aproveitadas pelos participantes. “Não tem como trabalhar nas políticas públicas de assistência social sem ter conhecimento de como que os processos funcionam, tanto no atendimento quando nas leis e na ação do próprio trabalhador. E isso será proporcionado com as atividades”, destacou. Segundo a presidente, o Conselho ainda irá avaliar e discutir os critérios de participação em cada módulo. “O Conselho também irá participará de alguns módulos, pois é um órgão fiscalizador e os conselheiros precisam da formação para se inteirar sobre os assuntos e sempre se manterem atualizados sobre a política de assistência social”, concluiu.
