O Programa de Plantas Medicinais e Fitoterápicos continua em Toledo. Os servidores já voltaram às atividades, replantando as mudas que serão utilizadas no programa. As plantas estão sendo cultivadas em parceria com os jovens do Projeto Florir Toledo. Uma novidade para este ano é a parceria com os acadêmicos do Curso de Farmácia da Universidade Paranaense (Unipar), campus de Toledo.
Em dezembro de 2014, a parceria com o Ministério da Saúde terminou, porém, segundo a coordenadora do Programa de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, Elenir Rudek, agora o município dará continuidade ao projeto. “O programa está iniciando novamente as atividades, com o apoio da Prefeitura, através da Secretaria de Saúde”. O primeiro passo agora é o replantio, que já está acontecendo no Florir Toledo. “Em maio vamos começar a semear algumas mudas. Porém, em abril já estaremos em atividade”, falou.
Além disso, Elenir ainda informou que este ano, com o apoio da Unipar, será realizada a identificação botânica das plantas. “Assim, colocaremos plaquinhas em cada uma com o nome popular e o científico”, falou. A coordenadora comentou que isso será muito bom para o projeto, já que muitas plantas eram parecidas e acontecia certa confusão entre as pessoas. Os alunos também passarão por um treinamento e depois vão auxiliar no laboratório de manipulação.
Estudo Científico
A coordenadora do programa em Toledo ainda contou que a partir deste ano, os servidores envolvidos no projeto de fitoterápicos no município passarão a desenvolver um estudo científico para registrar o que foi feito com as plantas medicinais em feridas. “Este estudo também faremos em parceria com os acadêmicos da Unipar, que ajudarão a registrar e mostrar tudo o que foi feito com as plantas medicinais no Ambulatório de Feridas”, informou.
Segundo Elenir, o objetivo é substituir o soro fisiológico pela calêndula para o tratamento de feridas. “Isso já é feito há certo tempo e os resultados tem sido excelentes. Agora só o que temos que fazer é registrar, e para isso precisamos fazer o estudo científico”, contou.