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SAÚDE

Operação Contra Dengue autua depósitos de veículos e peças usadas em Toledo

Para conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti em Toledo, uma verdadeira Força Tarefa mobilizou a equipe de Combate às Endemias, Guarda Municipal, Secretaria de Habitação e Urbanismo, Ouvidoria, além de várias equipes de fiscalização para vistoriar ferros velhos e depósitos de peças e veículos usados. A ação aconteceu na tarde dessa sexta-feira (17) e resultou em várias autuações.

18/04/2015 - 15:45


Em um estabelecimento no Jardim Porto Alegre foram encontrados vários veículos e peças usadas com água empossada. “Fizemos um trabalho de vistoria e prevenção, não encontramos foco do mosquito, mas orientamos que eles providenciem as adequações necessárias para reduzir o risco da dengue. Ou a cobertura do local ou a remoção dos veículos e peças do perímetro urbano”, informou o Coordenador de Controle e Combate às Endemias, Taylon Eduardo Pereira.

O proprietário tem 48 horas pra eliminar o risco de focos do mosquito (água empossada). “Segunda-feira (20), ao realizarmos nova vistoria, se encontrarmos foco do mosquito, já lavramos o termo de multa. Para a adequação de espaço o proprietário terá prazo de 30 dias para adequação”, diz o coordenador.

Os estabelecimentos que não estiverem dentro da regulamentação no prazo solicitado poderão levar multas de 10 à 1000 Unidades de Referência de Toledo (URT’s). Isso corresponde aproximadamente de R$ 600 até R$ 60 mil de acordo com o Código de Posturas. “Essa ação de proliferar mosquito fica em desacordo com o Código de Posturas, pois você coloca em risco à população em virtude de uma atividade econômica que realiza”, informou o secretário de Habitação e Urbanismo, Igor Antonio Colla Januário.

Os fiscais informaram que o problema não é vender peças usadas e sim a forma como elas são acondicionadas. Caso isso aconteça estão sujeitos às sanções sanitárias realizadas pelas equipes de fiscalização. A filha do proprietário de um dos depósitos visitados informou que os funcionários da empresa vistoriam diariamente o local e que ontem (16) mesmo retiraram a água empossada em alguns pontos. Em outro local, o proprietário disse que já adquiriu um terreno para transferir o depósito, mas ainda está pleiteando financiamento para a construção do barracão adequado. No entanto, o proprietário terá o mesmo prazo estabelecido para este fim.

O supervisor técnico de Combate às Endemias, Taylon Pereira, destacou ainda que esses ferros velhos são considerados pontos estratégicos para a equipe da Dengue, assim como borracharias e locais de sucatas. “Esses estabelecimentos recebem a visita da equipe da Dengue de 15 em 15 dias. Além de locais onde existe uma grande aglomeração de pessoas. Se encontramos larvas do mosquito e há reincidência o proprietário sentirá no bolso. A estratégia é sempre orientar para que se tomem as medidas cabíveis”, frisou Taylon.

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