Os discursos foram marcados pela conjuntura nacional e estadual. A necessidade da reforma tributária e política. O prefeito Beto Lunitti saudou os correligionários e defende o fortalecimento do PMDB das lutas democráticas e dos compromissos com a sociedade. Ele defendeu a reflexão de que PMDB está colocado, quais suas bandeiras e suas ações e que PMDB, os peemedebistas desejam. A resposta foi dada pelo senador Roberto Requião, que deu uma aula de política aos partidários e submeteu a assembleia e aprovou que a lealdade partidária seja levada a serio e que os peemedebistas que estão na base do governo Beto Richa, podem ser interlocutores do PMDB.
Num discurso forte, o senador arrancou aplausos da plateia em diversos momentos. Ele não poupou críticas à postura política de partidários, criticou a política de ampliação da carga tributária do governo do estado, lembrando cada uma delas e destacou os mais 100 impostos aumentados pelo Richa, que impactam diretamente na Cesta Básica – a antecipação tributária - e a política que onerou os pequenos e microempreendedores, lembrando que em seu governo esta taxação não passou de 2%. Requião criticou também o projeto de terceirização que tramita na Câmara de Deputados e disse acreditar que no Senado Federal o projeto não terá sucesso, pois representa prejuízo histórico aos trabalhadores.
O senador alertou os correligionários que ninguém pode servir a dois senhores: Deus X o Capital. Lembrou as palavras do Papa Francisco e disse que o capital é bem vindo quando é produtivo e não quando é especulativo e reafirmou o que o prefeito Beto Lunitti defendeu: “o PMDB deve estar ao lado dos interesses da sociedade, do capital produtivo. Assim é o MDB de guerra”.