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GERAL

Prefeitura de Toledo debate rateio dos custos da UPA entre os municípios de abrangência

A solução paliativa proposta pela 20° Regional de Saúde será analisada e apresentada aos prefeitos que não estiveram presentes no encontro, para que se inicie o pagamento

11/06/2015 - 17:22


O Governo Municipal reuniu nesta quinta-feira (11) a chefe da Regional de Saúde, Denise Liel e o prefeito e secretário de Saúde de Ouro Verde do Oeste e São Pedro do Iguaçu para debater as possibilidades de rateio dos custos de operação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Toledo. Entre as propostas apresentadas esteve a programação ambulatorial financeira, por meio da mediação do Governo do Estado, que reprogramaria os recursos dos municípios de abrangência da UPA para Toledo. A solução paliativa será analisada e apresentada aos prefeitos que não estiveram presentes no encontro, para que se inicie o pagamento.

A Prefeitura de Toledo investe mensalmente cerca de R$ 1 milhão para o funcionamento da Unidade, sendo que 4% do total de atendimento correspondem a pacientes de Ouro verde do Oeste, São Pedro do Iguaçu, Diamante do Oeste e São José das Palmeiras. Apesar de eles fazerem parte dos municípios de abrangência da UPA, Toledo não tem a responsabilidade do custeio, pois a Unidade ainda não foi habilitada e qualificada pelo Ministério da Saúde, portanto, não recebe recursos mensais do Governo Federal. 
 
A secretária de Saúde, Denise Campos, destacou a dificuldade do município. “Estamos sendo cobrados pela sociedade em geral por isso, pois estamos pagando uma conta que não é nossa. Esses 4% são os números oficiais que temos referenciados pelos demais municípios que atendemos, mas pode ser ainda maior pois as pessoas também vem por demanda espontânea e só temos como saber se é ou não um morar de Toledo nos casos que necessitam de exames via Ciscopar. Não estamos e nem queremos negar atendimento a alguém, mas gostaríamos de uma colaboração para o custeio”, comentou ela ao lembrar que o município também está arcando com os custos das Unidade de Terapia Intensiva (UTI’s) do Hospital Bom Jesus (HBJ) para os toledanos.

A chefe da 20° Regional de Saúde, Denise Liel, afirmou  que o estado está disposto a mediar o entendimento. “Como a UPA  não está habilitada no Ministério da Saúde os custos desse serviço estão sendo arcados integralmente por Toledo, assim nós propondo a reprogramação dos recursos ambulatoriais dos municípios, muitos que não estão sendo usados, para Toledo como forma de contribuição para o custeio. Vamos levantar esses valores e debater com os demais municípios para podermos avançar”.

A decisão foi bem aceita pelos representantes dos dois municípios presentes. O secretário de Saúde de Ouro Verde do Oeste, Adenilson Américo, afirmou a necessidade. “Nós precisamos desse atendimento, pois como não temos o serviço de urgência e emergência no município. Então, nós enviamos nossos pacientes para UPA e o que precisar de nós vamos auxiliar dentro da legalidade”, comentou.

Na ocasião, o prefeito Beto Lunitti salientou que fará esforços para agilizar a habilitação e qualificação da UPA. “Vou acrescentar isso a nossa pauta em Brasília e fortalecer as tratativas para que esse processo ocorra o quanto antes, tendo em vista a urgência de Toledo e região”, finalizou ele. 

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