Os cooperados presentes aprovaram a redução de do percentual do Fundo de Assistência - FATES – de 8 para 5 por cento, ao mesmo tempo em que convertem 5 por cento das sobras anuais em recursos que serão destinados à Garantioeste, até o limite de 641 mil reais, num prazo de até 10 anos.
O dinheiro ficará depositado no próprio Sicoob, em conta específica da Sociedade, sendo a metade do valor em cota capital e o restante em aplicação e movimentação.
Segundo a Diretora Administrativo-financeira Solange Martins, a redução do índice do FATES não implicará em diminuição do valor do fundo uma vez que os ganhos advindos de Atos não Cooperativos, como vendas de seguros, por exemplo, são destinados ao Fundo. “No início foi destinado um percentual maior para o FATES, porque precisávamos de recursos para manter programas de treinamentos e outros benefícios aos colaboradores e cooperados, mas agora com o crescimento das entradas dos atos não cooperativos, que no ano passado somaram mais de 65 mil reais, teremos recursos para manter as mesmas atividades sem qualquer prejuízo aos seus beneficiários”, esclarece a Diretora.
Quanto à retirada de dinheiro e sua destinação à Garantioeste o Diretor Presidente do Sicoob Oeste Augusto Sperotto diz que “não estamos tirando dinheiro dos cooperados, ao contrário, estamos criando um instrumento facilitador para financiar o desenvolvimento das empresas dos cooperados, uma vez que os recursos servirão para o fornecimento de Cartas de Garantias para empréstimos contratados junto à própria cooperativa o que vai gerar fluxo de dinheiro que representará ganhos para todos, para quem empresta, para quem avalisa e para o tomador que irá financiar seu próprio crescimento”.
Sperotto relata ainda que experiências semelhantes são comuns em vários países europeus e já existem casos de sucesso no Brasil, como em Caxias do Sul. Em ambos os casos ocorre o barateamento dos juros, aumento de oferta de dinheiro, facilidade de acesso a empréstimos e redução de inadimplência.
Finalmente ele lembra que o SEBRAE disponiblizou dois milhões de reais para a mesma finalidade e diz: “se o negócio não fosse bom para os empresários, especialmente os pequenos, o SEBRAE não teria alavancado o processo”.
Da assessoria
