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GERAL

Usuários relatam supostas irregularidades em atendimento em Unidades Básicas de Toledo

Na reunião do Conselho da Saúde, deste mês, além da discussão da pauta, moradores do Município participaram do encontro para relatar fatos que presenciaram nas Unidades de Saúde. Um deles trata-se de uma consulta por encaixe que supostamente teria sido negada pela enfermeira-chefe do local.

27/04/2011 - 15:16


O morador Valdionor Oliveira Lopes relatou que no dia 18 de abril a sua nora foi tentar uma consulta por encaixe na Unidade Básica de Saúde do CAIC. No local, ela chegou às 6h e aguardou que todas as pessoas programadas para receber atendimento naquele período fossem consultadas. Após às 11h havia quatro fichas, mas a enfermeira-chefe teria argumentado que estas fichas eram para as pessoas que chegassem a Unidade com braço, perna ou costelas quebradas, enfim alguma emergência e solicitou que ela retornasse a tarde para tentar outra encaixe. “Ela contou todos os sintomas (dor no abdomen, estava com tontura, fraqueza, xixi e o olhos amarelos), no entanto, não foi atendida. Minha nora retornou para a sua residência e piorou. O seu esposo a levou no Mini-Hospital e foi realizada a consulta. O médico comentou que o seu problema de saúde é sério e supôs com seja hepatite”. Lopes disse que um resultado de um exame apresentou um índice de anemia elevado. “Ela está aguardando o resultado de outros exames para marcar uma consulta com um especialista”.
A secretária de Saúde, Denise Liel, explicou que a Unidade Básica de Saúde trabalha com consultas agendadas e consultas da demanda do dia. Pelo seu entendimento o que o foi dito para esta pessoa é que as consultas de livre-demanda seriam para casos de emergência, tais como fratura ou desmaio. “Se esta orientação da enfermeira-chefe for verdadeira, ela está equivocada, porque estes casos devem ser atendidos no Mini-Hospital e se a pessoa está com gripe, dor de garganta ou mal-estar ela vai para a Unidade Básica de Saúde e não para o Pronto-Atendimento, onde só deve ir se tem uma dor forte aguda, risco de fratura, pressão alterada, febre alta”. Ela acrescentou que vai verificar esta situação.

O Município possui um número de pediatra considerado suficiente para atender a demanda, afirma Denise
Ainda durante a reunião do Conselho da Saúde, um participante questionou sobre o atendimento de pediatras no Município. A secretária informou que Toledo possui vários profissionais, porém não citou o número. “O número de pediatras é suficiente para atender a demanda de Toledo. Durante o dia é visto que em algumas Unidades de Saúde há sobras de consultas médicas na pediatria. Uma profissional está em licença maternidade, mas após o seu retorno teremos a ampliação de ofertas de consultas na Unidade Básica de Saúde”. Denise argumentou que, atualmente, as mães dos pacientes procuram pelo Mini-Hospital, mas ela considera esta atitude errada, porque este local é para situação de emergência. “Muitas vezes, a família prefere levar no Mini-Hospital porque sabe que vai encontrar o pediatra de plantão, mas não é esta a lógica”. Denise ainda explica que se o pediatra foi contrato para fazer plantão no Mini-Hospital, ele deve cumprir a carga horária e não pode sair para fazer atendimento em outros locais. “Há muito tempo estamos fazendo este controle. Quero que seja citado o dia e a hora para que possamos fazer a verificação. Há muito tempo esta orientação foi dada e temos a plena certeza que isto não acontece. Mas iremos verificar”.

Denúncia no Conselho da Saúde
O presidente do Conselho da Saúde, Rodrigo Melonari, disse que quando ele e os conselheiros assumiram os cargos determinaram que as denúncias referentes ao atendimento na área de saúde sejam realizadas por escrito. “Quando qualquer cidadão ou os conselheiros tiverem algum problema quanto ao atendimento deve preencher um formulário e a Comissão de Atenção Básica fará a investigação. Após, será apresentada uma resposta a esta pessoa. Solicitamos que a pessoa se identifique para mantermos o contato”.

Por Graciela Souza

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