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GERAL

Toledo está na contramão da crise

Enquanto outros municípios e governos amargam perdas em seus orçamentos, Toledo é o município que mais cresce na região

21/07/2015 - 19:05


“Estamos em uma ilha de prosperidade, onde se paga tudo em dia, se antecipa o 13º salário dos servidores, não se tem obra com recursos do município parada e se repõem toda a perda salarial da inflação na folha de pagamento sem necessidade de parcelamentos ou embate com sindicatos”. Essas são palavras do secretário da Fazenda de Toledo, o economista Neuroci Antonio Frizzo, que resumem a maré de desenvolvimento que passam os toledanos.

Enquanto outros municípios e governos amargam perdas em seus orçamentos, Toledo é o único dos maiores municípios da região Oeste que está na contramão da crise. No primeiro semestre de 2015 o município registrou a maior arrecadação dos últimos cinco anos, chegando a quase R$ 105 milhões. No primeiro semestre do ano passado a arrecadação foi pouco mais de R$ 87,4 milhões. Só nesse período, o crescimento nominal foi de 20%.

“Nós aumentamos muito a receita, pois o índice referente a 2013, que é medido em 2014 e passamos a receber agora esse ano foi de 12,85% superior a 2012. É importante destacar que não aumentamos imposto nenhum. O IPTU foi só a inflação, o Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) só estamos fiscalizando as atividades que estão ai há anos”, explicou Frizzo para deixar claro que o crescimento é fruto de ações e decisões do Governo Municipal.

Um exemplo dessas ações é o acordo firmado com a Sadia/BRF (Brasil Foods), onde a mesma passou a adicionar parte dos ganhos com exportações para Toledo e não apenas para Paranaguá. “Essa foi uma conquista obtida pelo diálogo e não por decisões judiciais”, salientou. Frizzo ainda completou que “no momento o Brasil sofre tardiamente os efeitos da crise americana e da crise européia, por conta da queda das commodities no mercado internacional e pelo desequilíbrio das contas dos governos Estadual e Nacional”.

O prefeito Beto Lunitti complementou a fala do secretário, afirmando que em Toledo foram tomadas as medidas preventivas à crise. “Nós estamos ouvindo que o mundo está em crise desde 2008. Os gestores nacionais, estaduais e municipais tinham que tomar as medidas para preservar o recurso público. Quando assumimos fizemos o dever de casa para que nossa economia hoje estivesse saudável. Aumentamos a receita sem aumentar os tributos, pois não podemos fazer a comunidade sempre pagar a conta”, afirmou Lunitti.

Questionado se está sobrando dinheiro nos cofres da prefeitura, Beto disse que não. “O dinheiro está na medida e estamos proporcionando a criação de ambiente favorável para a expansão da atividade econômica do município com medidas que favorecem os negócios. Quando assumimos o Governo o Valor Bruto da Produção era de R$1,1 bilhão. Se as previsões se confirmarem a produção agropecuária no município chegará a R$1,745 bilhão. Isso representa um aumento de praticamente 60%”, destacou o prefeito Beto Lunitti.

Segundo o prefeito e o secretário da Fazenda, o Valor Bruto da Produção cresceu porque Toledo tem vários programas de incentivo ao agronegócio, a exemplo dos modais (grupos de aviários e de suínos); da agricultura de precisão, onde o município subsidia o estudo do solo para favorecer o aumento da produtividade no campo; toda a infraestrutura rural, com rodovias pavimentadas para facilitar o escoamento da produção; o fortalecimento dos condomínios de leite, onde 100% dos produtores recebem material genético fornecido pela Prefeitura; incentivo à produção de frutas; aos programas que envolvem a piscicultura; entre vários outros incentivos.

“Tudo isso contribui com o aumento da produção e, por consequência, da arrecadação do município”, explica Frizzo. Esse cenário positivo acaba por impulsionar o crescimento econômico e a geração de novas vagas de trabalho. O secretário lembrou ainda que o índice que representa a devolução do ICMS em 2005, referente a 2003 até 2012, caiu 2,64%. Enquanto isso o índice que sairá esse mês, válido para o próximo ano e referente à economia de 2013 e 2014, cresceu 12,58%.


Da Assessoria

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