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SAÚDE

Laboratório de Feridas de Toledo oferece tratamento diferenciado aos pacientes

Tratando os ferimentos com droga vegetal rasurada, o laboratório oferece um tratamento mais rápido e menos dolorido

22/07/2015 - 17:50


Atendendo aos pacientes de forma mais humanizada, o laboratório de feridas de Toledo, que fica anexo a Unidade Básica da Saúde do Jardim Coopagro, oferece aos seus pacientes uma forma de tratamento diferenciada. Tratando os ferimentos com ervas certificadas, o laboratório oferece um tratamento mais rápido e menos dolorido.

O local funciona desde 2009 e conta com uma equipe especializada. “Nós trabalhamos desde o curativo convencional, até o curativo especializado, utilizando cerca de 30 materiais que temos para todos os tipos de feridas”, contou a enfermeira chefe, Elisa Konno. Segundo ela, as feridas mais comuns tratadas são de diabéticos e pacientes que sofreram algum tipo de acidente. Geralmente, a pessoa vai até alguma UBS e é encaminhada ao laboratório.

A auxiliar administrativa, Leny Ruckhaber, foi uma das pacientes beneficiadas pelo tratamento no laboratório. “Sofri um acidente de moto em 2013 e acabei sofrendo uma fratura na perna. O médico me encaminhou para o laboratório de feridas e em quatro meses de tratamento, a minha perna foi necrozando”, contou. Leny disse que além do trabalho de melhorar a ferida, as enfermeiras ainda fizeram um trabalho psicológico. “Eu tive que amputar a perna, mas eu estava bem tranquila em relação a isso, porque as enfermeiras fizeram um trabalho muito bom comigo, preparando o meu psicológico e emocional para que eu aceitasse a amputação”. Além disso, a auxiliar ainda destacou a atenção dada pelas profissionais. “O atendimento foi ótimo, as meninas são muito atenciosas, elas fazem tudo com amor e você vê o amor no serviço que elas prestam”, destacou.

Outra paciente atendida pelo laboratório de feridas foi a aposentada Eurilde Motta. “Eu sofri um acidente há seis anos e perdi as mãos. Fui em uma UBS em São Paulo e eles disseram que para sarar demoraria de oito a nove meses. Então eu vim até aqui, e em três meses eu já estava boa”, expôs. A aposentada lembra que foram feitos vários banhos com o chá calêndula e que isso ajudou muito na rapidez do tratamento. Eurilde ainda destacou que o atendimento atencioso que recebeu, ajudou na evolução do tratamento. “Para ajudar no tratamento, só você fazendo o que gosta com amor. E eu fui muito bem atendida, não sei nem como agradecer. Se você é tratada com amor, com certeza se cura muito mais rápido”, afirmou.

A coordenadora do Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, Elenir Rudek, contou que atualmente são utilizadas 13 plantas para o tratamento de feridas e também no uso de chás. “Elas são produzidas de forma orgânica. Existe uma cooperativa que faz o processamento e ao laboratório cabe o controle de qualidade e embalagem. Todas as utilizadas são notificadas pela ANVISA”, disse. Segundo ela, a principal erva utilizada é a calêndula. “Nós usamos como antiinflamatório e principalmente no tratamento de feridas”, finalizou.

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