A implantação do Mercado Público Municipal foi discutida, nesta terça-feira (8), em reunião com membros da administração pública, Emater, Cooperativa de Agricultores Familiares de Toledo (Cofatol) e consultor do Parque Tecnológico da Itaipu (PTI). O objetivo do encontro era oferecer subsídios ao consultor sobre o modelo do mercado a ser implantado, para que seja realizado um estudo de viabilidade financeira do empreendimento junto ao BNDES, no intuito de captar recurso a fundo perdido para obra. O foco do Mercado Público é que seja um espaço de fortalecimento das políticas públicas, como PAA municipal e federal e o PNAI.
O PTI está intermediando o diálogo com o Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES). O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Augusto de Souza explica que o Projeto do Mercado está em fase de avaliação. “O consultor do PTI veio aqui, justamente para entender o modelo a ser implantado, pois está intermediando a verba junto ao BNDES. A instituição financeira precisa de um estudo de viabilidade financeira para que possa repassar o recurso”.
O município pretende utilizar o Mercado Público como instrumento para fomentar o desenvolvimento local. “Toledo pretende utilizar o Mercado, também, para políticas de desenvolvimento do setor da agroindústria familiar. Um mercado no estilo que a Cofatol tem hoje, só que ampliado, e também, ele poderá potencializar algumas ações específicas de atendimento, tanto ao PAA municipal e federal, quanto ao PNAI. Poderá ainda ser um ponto de comercialização, depósito de carnes e outras atividades de congelados”, explicou o secretário.
Souza destaca que o objetivo da reunião era articular os parceiros para a organização do processo de implantação do Mercado e com isso oferecer subsídios ao PTI na busca dos recursos. “Precisamos deixar claro como é que faremos a inserção de políticas públicas, tais como a Cesta Toledo, que pretendemos implantar. É uma cesta de produtos da agricultura familiar, complementar à cesta básica. E como funcionará o programa de incentivo a agroindústria familiar”.
O Mercado Público será construído em área de mil metros quadrados, anexa ao Terminal Urbano. “O prédio deverá ter dois mil metros quadrados. Então ele vai ter dois pavimentos, um estacionamento na parte inferior, e ainda um escritório de administração da Cofatol”, explica o Secretário. O investimento deverá ser entre R$ 3,5 e R$ 4,5 milhões. “O objetivo é que este espaço possa ser construído com um investimento que o PTI está buscando junto ao BNDES, a fundo perdido, para isso a as políticas públicas devem ficar claras, para que possa haver essa destinação de verba para esta finalidade aqui em Toledo”, esclareceu Souza.
O secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, José Augusto de Souza lembra que o projeto do prédio foi trabalhado neste ano e a partir do estudo de análise financeira e da expectativa de retorno do investimento se determinará o tempo da implantação do Mercado. “Nós estamos agora na fase de levantamento de dados. Como o arranjo entre as entidades parceiras, EMATER local, que vai auxiliar na organização dos produtores, a Cofatol que também vai trabalhar com os pequenos produtores, a prefeitura e outros organismos da própria administração municipal. É preciso definir, por exemplo, o tamanho da compra anual de cestas básicas, para atendimento da comunidade, e como isso vai acontecer, para definir se o Projeto é viável ou inviável”.
A área destinada à construção do Mercado Público foi doada a Cooperativa de Agricultores Familiares de Toledo (Cofatol), que será a beneficiada com os recursos do BNDES, caso se viabilizem. “Essa área é do município, mas ela foi repassada na forma de doação para a Cofatol, mas ela só vai ser proprietária de fato, com a implantação do mercado municipal. O encargo da Cooperativa é buscar recursos para construção do mercado público. A área de mil metros quadrados, que a prefeitura repassou, via Lei municipal, poderá ser oferecida como contrapartida da entidade junto ao BNDES”.
