A ginasta Angélica Kvieczynski , da Sadia e integrante da seleção brasileira individual, encerrou na quinta-feira,11, a sua participação no Campeonato Mundial de Stuttgart, na Alemanha, com uma bela apresentação no aparelho fita. Ao som de Burlesque, trilha sonora do filme do mesmo nome, a atleta obteve 16.116 pontos em sua apresentação. "Fui melhor no aparelho, mas não fiz uma boa competição no geral", disse a atleta, que pretende focar agora em competições importantes para os próximos anos, incluindo as Olimpíadas de 2020. Com o resultado, descartando a nota mais baixa, pela regra da competição, Angélica somou no individual geral 46.649 pontos e ficou em 51º lugar. A diferença para outra brasileira na competição, Natália Gáudio (48ª, com 46.766), foi mínima: 0,117.
"Eu gostaria de ter conseguido a vaga olímpica", lamentou Angélica, muito triste. "Eu sei que posso fazer muito mais do que o que apresentei. Mas, infelizmente, aqui não deu. A GR é isso: tem de ser 100% sempre", disse Angélica, que durante o ano apresentou notas melhores em outras competições internacionais. No Mundial, a brasileira obteve 60.115 (15.333 no arco, 15.200 na bola, 13.466 nas maças e 16.166 na fita).
A atleta, que retorna ao Brasil no domingo, juntamente com sua técnica Anita Klemann, disse que não pensa em desistir e já projeta outras competições. Ela pretende disputar o Campeonato Sul-Americano em 2017, em busca do tricampeonato, os Jogos Pan-Americanos em 2019 e tem ainda a Olimpíada de Tóquio, em 2020.
Nesta sexta-feira, 11, outra toledana inicia a sua participação na competição. A ginasta Morgana Gmach, que faz parte do conjunto estreia no Campeonato Mundial da Alemanha. Na sexta-feira, 11, a partir das 4 (horário de Brasília) serão realizados os treinos oficiais. No sábado, 12, serão realizadas as qualificatórias nos dois conjuntos (de arco e maças e de fita) e no domingo as finais.
O projeto de Ginástica Rítmica de Toledo é patrocinado pela Sadia, conta com as parceiras do Sesi, prefeitura de Toledo, apoio da Unimed e com o co–patrocínio de O Boticário, Sanepar e Prati-Donaduzzi, através de recursos obtidos pela da Lei de Incentivo ao Esporte do Ministério do Esporte/Governo Federal.