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GERAL

Prefeitura e Câmara de Toledo promovem reunião preparatória de mobilização contra o Fracking

A atividade acontece no Auditório Acary de Oliveira, na Prefeitura, a partir das 19h, na sexta-feira (18)

16/09/2015 - 17:24


A Prefeitura e a Câmara Municipal de Toledo estão convocando as entidades, clubes de serviços, igrejas, instituições e lideranças e a comunidade em geral para participar de um encontro para discutir a questão do Fracking. A atividade acontece no Auditório Acary de Oliveira, na Prefeitura, a partir das 19h, na sexta-feira (18).

Em outubro de 2015, a ANP pretende leiloar mais 269 blocos em todo o país. Diante desta decisão, o executivo e o legislativo irão encampar uma luta para evitar a extração do gás de xisto, que pode contaminar a água, o solo e o ar de maneira irreversível. “Nós vamos nos mobilizar, pois fomos informados da retomada dos leilões para a exploração do gás de xisto”, disse o prefeito toledano Beto Lunitt.

Sobre o Fracking, ainda em 2013, o prefeito Beto Lunitti se preocupou em entender o processo de extração e consultou ambientalistas que apontaram os prejuízos que esse tipo atividade causaria a Toledo e a sua principal fonte de renda, a produção rural. Em junho de 2014, a população toledana realizou uma passeata pacífica, além de diversos atos envolvendo a Câmara de Vereadores e outros órgãos. Em junho de 2014, após as manifestações, uma liminar emitida pelo juiz da 1ª Vara Federal de Cascavel, Leonardo Cacau Santos La Bradbury, proibiu a Agência Nacional de Petróleo (ANP) de dar continuidade a 12ª Rodada de Licitações.

Beto acrescentou que existe uma lei, proposta pelo Poder Executivo Municipal e aprovado pelo legislativo, proibindo a emissão de alvarás para empresas interessadas em explorar esta matriz energética. “Estamos fazendo os enfrentamentos necessários, mas este movimento não pertence a uma pessoa, a uma instituição. Ele é do povo de Toledo, a Prefeitura, que representa esta população, vai se mobilizar”. Beto ainda lembrou que existem outras fontes de energias renováveis, como o biometano, a energia solar e eólica. “Temos um potencial para produzir o gás natural a partir da biomassa residual da própria agropecuária, que já tem uma força muito grande em Toledo. Uma energia renovável, com ganho econômico e ambiental para nossos produtores rurais. Não precisamos explorar o Fracking em nossos limites”, frisou Beto.

Além deste encontro, ainda acontecerá no dia quatro de outubro uma mobilização no Parque Ecológico Diva Paim Barth. O encontro deve reunir representantes do poder executivo e legislativo, sindicatos, estudantes, imprensa, agricultores, políticos e a população de todo o município. O horário ainda será definido em discussão com os órgãos e entidades da sociedade toledana.

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