Em reunião realizada em 31 de agosto, os representantes dos municípios que compõem o Consórcio Intermunicipal SAMU Oeste do Paraná, o Consamu, decidiram pelo aporte de recursos para que os atendimentos móveis de urgência e emergência na região não fossem interrompidos. A proposta inicial era que cada Prefeitura contribuísse R$ 4,71 mensais por habitante. Por fim, optou-se por realizar uma chamada de capital de R$ 2,00 per capita. Na quarta-feira (16) a Prefeitura de Toledo autorizou o pagamento referente à participação do município, totalizando R$ 256.898,00.
Com estes subsídios, segundo a secretária de Saúde Denise Campos, serão honrados os compromissos com o quadro funcional e fornecedores. “Agora vamos esperar a nova assembleia, no dia dois de outubro, para verificarmos qual será o próximo passo. O que não podemos é permitir que o SAMU interrompa suas atividades após todos os investimentos já realizados”.
Atualmente os 43 municípios integrantes do Consamu respondem 65% do orçamento, enquanto deveriam cobrir apenas 25%, segundo o pacto para a implantação do serviço. “Desde o início, devido à falta de investimentos por parte do Estado e da União, os municípios foram ampliando o repasse de recursos e chegamos a este patamar”, comentou.
O SAMU realiza de 5 a 6 mil atendimentos mensais na região oeste, disponibilizando, inclusive, transferências aéreas com helicóptero, oferecendo todo o suporte necessário. O prefeito Beto Lunitti afirmou que Toledo não tem medido esforços para continuidade dos serviços. “O SAMU presta um atendimento primordial para os cidadãos. Temos relatos de vidas salvas por este serviço e nós estamos nos desdobrando para manter este benefício para a população”.
Beto acrescentou que além da infraestrutura (base e veículos), o SAMU possui motoristas com treinamento de socorrista, enfermeiros especializados em atendimentos de urgência e no suporte avançado e médico. “Com a equipe e o serviço oferecido é possível atender mais rápido os casos, diminuindo a mortalidade e possíveis sequelas”, afirmou.