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ECONOMIA

Bancos reabrem em Toledo após 21 dias de greve

A Fenaban ofereceu reajuste de 10% sobre os salários, a participação nos lucros e resultados (PLR) e o piso da categoria

27/10/2015 - 10:19


Após 21 dias de greve, os bancos reabriram nesta terça-feira (27) na maior parte do país. Em Toledo todos os bancos voltaram ao funcionamento. Os bancários aceitaram o acordo proposto pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), durante assembleia realizada na tarde de ontem (26). No município a categoria aprovou a proposta por 126 votos a favor e 10 contra.

A Fenaban ofereceu reajuste de 10% sobre os salários, a participação nos lucros e resultados (PLR) e o piso da categoria. Com o reajuste de 10 % sobre a PLR, os bancários garantiram que a parcela adicional será de 2,2% do valor do lucro líquido, distribuído linearmente. Também foi proposto um reajuste de 14% para os vales-refeições e alimentação.

O presidente do Sindicato dos Bancários de Toledo, Zelário Bremm, avaliou de forma positiva a greve. “Nós partimos de um índice de 5,5% e retirada de benefícios e conseguimos a provação total das pautas anteriores e mais alguns. São avanços, não todos que queríamos, pois não aprovada a contratação de novos bancários, por exemplo”.

 De acordo com Zelário Bremm, somente a Caixa Econômica Federal, por exemplo, contava com cerca de 101 mil bancários em setembro do ano passado e esse ano está com 98 mil. “Ou seja, foi realizado um plano de aposentadoria, mas esses cargos não foram repostos. Esse caso é parecido com o do Banco do Brasil, e isso afeta diretamente a população no atendimento. Tem concursados na fila esperando para serem contratados”, explicou ele.

Os bancos aceitaram abonar parte das horas não cumpridas durante a greve e os funcionários vão trabalhar uma hora a mais até o dia 15 de dezembro. Apesar do atendimento normalizado, a população pode enfrentar filas nos próximos dias. No Paraná apenas a Caixa Econômica Federal de Curitiba segue em greve. Já os trabalhadores dos estados de Mato Grosso e de Roraima decidiram não aceitar a proposta e não há previsão da normalização dos serviços nestes estados.

Da redação.

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