A Lei faz parte do plano de governo da administração municipal de fomentar o esporte e o paradesporto. A secretária de esportes e lazer, Marli Gonçalves Costa destaca quem de imediato enquadra-se na política pública. “É o caso do parabadminton que temos atletas que no ranking estão em terceiro lugar no mundo com chances para as Olimpíadas de 2020”.
Marli avalia que a Lei vai estimular que esta política pública se espraie para outros lugares. “Esta Lei será um exemplo para todo o país e acredito que irá movimentar os atletas de paradesporto de outros municípios e outros estados, porque o atleta que chega num ranking nacional e internacional terá um material mais adequado que possibilita o alto rendimento sem provocar lesões nos atletas”.
Para ter acesso a política pública de paradesporto é necessário atender a alguns requisitos. “Tem que ser atleta toledano, rankeado pelo menos nacionalmente, representar o município nas principais competições do ano”. A Lei autoriza o município de Toledo a licitar as próteses. “Até o momento se fizermos a troca da prótese de um atleta nós tínhamos que enviar um Projeto de Lei à Câmara, com autorização nominal ao atleta. Agora a SMEL, desde que tenha orçamento, ela está autorizada a fazer a licitação das próteses”.
A secretária Marli avaliou a relevância da conquista para os atletas. “As próteses para os atletas do paradesporto estão diretamente ligadas ao rendimento. As próteses do SUS são boas para atividades do cotidiano e não para a prática do esporte que exige outros movimentos de força e impacto. Ter acesso a uma prótese adequada possibilita maior rendimento”.