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SAÚDE

Toledo mantém zerada a mortalidade materna superando meta da ODM

A redução da mortalidade materna é um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio - ODM, assumidos em 2000 pelos Estados-Membros da Organização das Nações Unidas - ONU. Em recente relatório foi apontado que em 25 anos, no mundo, houve uma redução de quase metade do número de mortes por complicações na gravidez ou parto. De acordo com o Ministério da Saúde, o Brasil tem hoje 62 casos a cada 100 mil nascimentos. A meta da ODM é chegar em 35 mortes por 100 mil nascidos, até final deste ano. Em Toledo, desde 2011 a mortalidade materna está zerada e a mortalidade infantil está em um dígito.

16/11/2015 - 18:15


Em Toledo em 2010, a mortalidade materna chegou a 63 casos para cada 100 mil nascidos, enquanto a mortalidade infantil era 5,9 para cada 100 mil. De 2011 até o momento, a mortalidade materna foi zerada e a mortalidade infantil está em redução - de 13,67 por 100 mil, em 2011, para 8,4 até junho deste ano. A Secretária de Saúde, Denise Campos destaca que o alinhamento conceitual do Programa de Qualificação da Atenção Primária à Saúde –  APSUS é um fator importante para a redução da mortalidade infantil e a manutenção em zero da mortalidade materna. “Realizamos oficinas de capacitação em 2013 e 2014 e implantamos todas as ações da Rede Mãe Paranaense, com isso nós temos conseguido um resultado muito bom, na atenção a gestante e a criança menor de um ano”.

A secretária aponta também à ampliação do acesso a atenção da gestante como questão determinante na redução dos índices. “Principalmente em relação à realização de todos os exames, a garantia de atendimento integral em todos os pontos de atenção, a garantia do atendimento a todas as intercorrências no hospital de referência, assim como, as sete ou mais consultas realizadas por mais de 87% das nossas gestantes - que é um dos nossos indicadores de pactuação de atendimento a gestante - tudo isso tem contribuído para que a mortalidade materna mantenha-se a zero. E também, na redução da mortalidade infantil”.

Denise Campos avalia as políticas públicas municipais que tem influenciado diretamente na redução da mortalidade infantil. “Temos conseguido um avanço considerável. Implantamos uma ficha de controle de infecção urinária distribuída em todas as nossas Unidades Básicas, com o controle dos agentes comunitários de saúde, equipe de enfermagem e obstetrícia, além de termos o atendimento estratificado entre o alto risco e o risco intermediário na unidade hospitalar. E também, no nosso consórcio dentro do modelo de atenção a pacientes crônicos, nós temos para as gestantes todo o atendimento multidisciplinar, o que também caracteriza todo o cuidado que o município tem com suas gestantes e com suas crianças”.

No Brasil, apesar dos avanços obtidos até o momento, o país não deverá cumprir a meta referente à mortalidade materna da ODM, até final deste ano. Esta realidade é mundial, até o momento, apenas nove países em todo o mundo cumpriram essa meta (Butão, Cabo Verde, Camboja, Irã, Laos, Maldivas, Mongólia, Ruanda e Timor Leste).

Taxa de Mortalidade Materna e Infantil em Toledo

Ano

Mortalidade Infantil

Mortalidade Materna

2010

5.9

63/100.000

2011

13.67

0

2012

12.60

0

2013

10.57

0

2014

13.53

0

2015

6 meses: 8.40

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Da Redação.

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