Jandir Bombardeli, diretor do latícinio Lactobom de Toledo explica que a Normativa 51 vem para garantir a qualidade do leite. Segundo Bombardeli os novos números da normativa vem ao encontro de uma necessidade para melhorar a qualidade do leite. “Eu vejo com bons olhos. Pois o Brasil pode ter o padrão de qualidade que se tem nos EUA e Europa”. Bombardeli avalia que o consumidor será beneficiado por ter ao seu alcance um produto com maior valor nutritivo e mais seguro, e o produtor também por garantir a sanidade de seu rebanho. “Se o produtor fizer o trabalho para atingir a contagem bacteriana total de menos de 100 mil por ml e contagem células somáticas de menos de 400 mil, ele vai ter uma propriedade com menos problemas de infecção mamária – a mastite, que gera o número alto de células somáticas. Esta doença é causada por bactérias, e isso ocorre pela falta de higiene que faz com que a vaca se contamine mais fácil”, explica Bombardeli. Ele afirma ainda que se o produtor atingir os números terá uma eficiência produtiva maior, e menos perda de leite. “Pois, uma vaca com mastite produz menos leite e tem dificuldade de emprenhar. Se ele trabalhar na medida preventiva na propriedade, poderá produzir mais leite com menor custo”, avalia.
Faltam menos de dois meses para encerrar o prazo para produtores de leite se adequarem à Normativa 51
A partir de julho de 2011 o leite não será mais aceito se não passar por todos os processos exigidos pela Normativa 51. A medida foi publicada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento em 2002. De lá para cá, foi dado o prazo de oito anos para que os produtores adaptassem as instalações da propriedade e o modo de trabalho. Encerrado o prazo, os laticínios não irão mais aceitar o leite se o produtor não cumprir com exigências como a diminuição da carga bacteriana e das células somáticas, através do manejo correto, higiene e defesa sanitária animal preventiva. Medidas como estas objetivam garantir a sanidade do leite por meio da rigorosa adoção dos padrões e diretrizes estabelecidos pela Normativa 51, editada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e que entra em vigor no dia 1º de julho deste ano.
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