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DESENVOLVIMENTO

COMDET aponta avanços nas políticas públicas de apoio ao desenvolvimento

Para avaliar os trabalhos realizados durante o ano de 2015, o Conselho de Desenvolvimento Econômico de Toledo (COMDET) se reuniu na quarta-feira (23), na sala de reuniões da Prefeitura. Foram apresentados dados sobre os avanços do município no setor, bem como algumas ações já previstas para 2016, como a ampliação do aporte de recursos junto à Sociedade de Garantia de Crédito do Oeste do Paraná (Garantioeste).

26/12/2015 - 15:52


Em 2015, de forma inédita no Brasil, a Prefeitura de Toledo destinou, por meio da Lei “R” n° 123, recursos no valor de R$ 125 mil em conta corrente específica, a título de garantia de financiamentos concedidos por instituições financeiras, em convênio com a Garantioeste. Para o próximo exercício, a Câmara de Vereadores devolverá ao município a quantia de R$ 375 mil. O valor será repassado integralmente a Garantioeste, com o objetivo de fomentar ainda mais o apoio aos microempreendedores individuais das áreas fabril, de comércio e prestação de serviços e produtores da agricultura familiar inscritos em pelos menos um dos programas da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento. “Tivemos a informação de que o nosso aporte já foi todo empregado em apoio para microempresários e pequenos produtores”, comentou o prefeito Beto Lunitti.

Outro assunto abordado foi relacionado às ações da Comissão Municipal do Trabalho. O balanço anual teve saldo positivo. “De forma geral, as reuniões foram boas. Claro que enfrentamos algumas dificuldades, mas o crescimento da Comissão também foi evolutivo. Um dos exemplos de evolução é o valor da receita para de 2016, que aumentou de R$ 240 mil para aproximadamente R$ 400 mil”, explicou o representante da Comissão no encontro e gerente da Agência do Trabalhador em Toledo Gilberto Engelmann. Os recursos da Comissão são destinados ao investimento nas indústrias para a geração de empregos e o retorno de impostos ao município. Elgemann também apresentou alguns dados da Agência do Trabalhador. De janeiro a setembro de 2015, a agência teve 4.068 inscritos e ofertou 2.470 vagas de trabalho.

O prefeito Beto Lunitti também destacou a infraestrutura de Toledo e como ela tem ajudado na atração de investimentos. “Tivemos há poucos dias o anúncio da instalação da indústria holandesa De Heus, especialista em nutrição animal, em Toledo. Outras três empresas, duas toledanas e uma de abrangência nacional, se instalarão no Polo de Processamento de Pescado em Novo Sarandi. Estes quatro empreendimentos devem gerar juntos mais de 400 empregos diretos”, disse o prefeito Beto Lunitti, lembrando que é papel do gestor público criar ambientes favoráveis à geração de emprego e renda. 

Outra empresa que pretende ampliar sua atuação em Toledo é a BRF. De 2016 a 2019 a previsão é que a indústria alimentícia tenha uma aplicação de recursos na ordem de R$ 1,3 bilhão. De acordo com gerente de Agropecuária da BRF e representante da empresa no COMDET, Vilto Meurer, a infraestrutura de Toledo contribuiu para a decisão. “Toledo tem uma excelente infraestrutura rural, condições de trafegabilidade no interior e os serviços públicos são de excelência”, disse. Apenas três unidades da BRF terão sua estrutura ampliada. “Toledo foi escolhida porque é diferente dos outros municípios. Recebemos há algum tempo uma comitiva com 40 diplomatas brasileiros que hoje estão distribuídos no mundo todo. Eles simplesmente não acreditavam que uma realidade como a nossa poderia existir no Brasil. Isso se propaga”, afirmou Meurer.

O presidente do Sindicato Rural Patronal, Nelson Paludo, afirmou que além das condições estruturais do município, existe também o empenho dos agricultores e produtores rurais em buscar formações e conhecimento. O secretário de Desenvolvimento Econômico, José Augusto de Souza, acrescentou que tudo se reflete na boa condição que o município passa. “Vivemos uma situação diferente de outras regiões. O nosso solo é muito fértil e as tecnologias são absorvidas pelos produtores. Toledo também proporciona aos pequenos produtores, por meio do poder público, acesso a tecnologias como o melhoramento de rebanho leiteiro e a agricultura de precisão. Essas inovações geralmente se restringiam aos grandes produtores e tem verticalizado a nossa produção. Isso é confirmado pelo Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) que atingiu R$ 1,75 bilhão”, explanou.

Beto Lunitti finalizou afirmando que todos os incentivos ao crescimento estão alinhados às políticas de desenvolvimento social. “Não podemos esquecer que quando atraímos investimentos, trazemos mais pessoas para nossa comunidade, por isso a necessidade de mais estruturas de saúde, educação e assistência social”, concluiu.

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