As Secretarias Municipais de Meio Ambiente (SMA), Saúde e a Vigilância Sanitária se reuniram nesta quarta-feira (13) na sala de reuniões da Prefeitura para discutir soluções que possam diminuir a proliferação do caramujo gigante africano. A administração municipal já levantou os dados das infestações nos locais por meio das denuncias da população e irá identificar e notificar os cidadãos sobre o que fazer quando encontrarem o molusco.
Para que os munícipes tomem as providências corretas, a Secretaria de Saúde irá confeccionar panfletos explicativos para que a população colabore com a erradicação. “Orientaremos a população a fazer a catação do caramujo e colocar em um recipiente com salmoura por 48 horas para só então levar ao lixo comum. Depois disso, o parasita é levado para ser incinerado”, comentou o técnico de vigilância sanitária, Vilson André da Silva. Caso os moradores observem a existência do molusco, devem contatar a vigilância sanitária para que realize uma visita residencial e analise o grau de infestação no local e nas redondezas.
O secretário interino de Saúde, o médico Fernando Pedrotti, alertou sobre os riscos que o caramujo oferece a população. “O molusco hospeda um verme que causa meningite e também a perfuração intestinal”, declarou. Já o secretário do Meio Ambiente, Edemar Rockenbach, informou que o município conta com um baixo nível de infestação, mas que pode aumentar devido ao ambiente úmido.
“A população deve manter seus quintais limpos, tirar restos de matérias de construção, tais como telhas, madeiras, cimento e partes vegetais apodrecidas”, destacou o secretário. Edemar ainda relatou que as limpezas de terrenos já acontecem no município com o intuito de diminuir a proliferação do parasita. “As limpezas ocorrem por meio do Ecoponto Itinerante. Nós também notificamos os proprietários de terrenos para que realizem a limpeza”, concluiu o secretário.
