Casa de not%c3%adcias 1144x150

GERAL

Lei para reciclagem de materiais na construção civil é sancionada

Criar e incentivar um programa de reciclagem de resíduos sólidos na construção civil e de demolição. Este é o objetivo da Lei Municipal 2056/2001 sancionada, nesta segunda-feira (09), pelo prefeito José Carlos Schiavinato. “A iniciativa está em consonância com a legislação federal e permite a administração fortalecer novas ações sustentáveis e ambientalmente corretas em nossa cidade”, explica o prefeito.

09/05/2011 - 14:01


Ele destaca ainda outro projeto de lei, em trâmite na Câmara dos Vereadores, para o estabelecimento de um consórcio intermunicipal visando à construção de uma usina de lixo na região. “Temos uma preocupação com o futuro, sendo necessário reciclar o máximo possível. Sete municípios estão envolvidos no projeto da usina, que produzirá energia elétrica a partir queima do material coletado. Reciclar representa economia, com menos árvores tombadas e mais renda para as pessoas que trabalham nas atividades de reciclagem”.
A assinatura da lei ocorreu, durante a Agenda Aberta no auditório da prefeitura, com a presença dos vereadores Eudes Dalagnol, Luís Fritzen e João Martins, o autor do projeto. “Este trabalho resulta de quase um ano de estudos e recebe agora o reconhecimento de sua importância pela prefeitura. Como Toledo trata-se de uma das cidades que mais cresce no Paraná, muitas vezes o entulho das construções acaba sendo jogado em nossas nascentes”, critica João Martins. O secretário de Meio Ambiente, Delmar Marino Hoffmann, lembra que a nova lei vem de encontro ao Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. “Uma iniciativa mais ampla que abrange inclusive os materiais da construção civil que são diversos (pincéis, lata de tinta, gesso, saco de cimento, etc). Cada um desses elementos precisa de uma destinação adequada” frisa Delmar, pontuando que a primeira parte do plano, com cerca de 200 páginas, será a elaboração de um diagnóstico sobre os materiais por uma fundação ligada à Unioeste. “Existem muitas possibilidades. O concreto, por exemplo, pode ser moído com tijolo e reaproveitado como revestimento de estrada rural”, aponta o secretário.
A presidente da Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis, Serli Côrrea dos Santos Almeida, verifica que o preço dos materiais obedece à lei do mercado de oferta e procura. “No final do ano, quando há muito material disponível, o valor da coleta cai. Em média, por mês, consegue-se uma renda mensal de R$ 700”, afirma a presidente, que atua há 19 anos nesta área. “Existem vinte associados à cooperativa e os atuais preços dos materiais giram torno de: papelão (R$ 0,32), alumínio (R$ 2,40) e a garrafa pet (R$ 1)”.

 

Da Assessoria - Toledo

Sem nome %281144 x 250 px%29