A Secretaria de Saúde divulgou nesta quinta-feira (24) a atualização dos dados de casos de dengue no município. Toledo possui 541 casos notificados. Destes, 161 foram positivos para pessoas que contraíram a doença de forma autóctone e 33 são casos importados. Ao todo, foram confirmados 194 casos no município até a última quarta-feira (23). A população pode verificar o mapa da dengue no município através do link: http://www.toledo.pr.gov.br/
Toledo está com um índice pré-epidêmico e segundo o diretor geral de Saúde, Fernando Pedrotti, a situação é preocupante. “Têm regiões que contam com índices menores e maiores, mas ainda sim corremos risco de epidemia”, comentou o diretor. Os índices funcionam da seguinte maneira. Municípios com menos de 100 casos para cada 100 mil habitantes estão fora de risco epidêmico. Entre 100 e 300 é um índice pré-epidêmico. Acima de 300 casos para 100 mil é considerado epidemia. Até semana passada Toledo estava com o índice verde. “Este é o primeiro boletim que devemos estar em maior alerta. Temos mais de 100 casos para cada 100 mil habitantes e isso significa que as pessoas devem ficar ainda mais atentas”, destacou.
Os bairros com mais casos de dengue são o Centro (25 casos), o Cezar Park e Jardim Panorama, ambos com dez casos. Os bairros com menores índices são Jardim Gisela (05 casos), Vila Boa Esperança (05 casos) e o Jardim Pancera, com quatro casos. “Cada espaço de vida precisa estar livre de água parada para evitar procriação do mosquito Aedes aegypt. Não queremos e não podemos permitir uma epidemia no município. Pessoas devem olhar as calhas de seus quintais, o vaso sanitário, vasos de planta, atrás da geladeira, jardim, sacolas plásticas e também lavar o recipiente de comida e água dos cachorros”, explicou Fernando.
Fernando Pedrotti ainda destacou as ações de combate à dengue realizadas no município de Toledo. “A Secretaria de Educação (SMED) tem alertado os alunos, pais e famílias, o Meio Ambiente que faz o recolhimento de materiais inservíveis através do Ecoponto Itinerante, além da preocupação perene nos terrenos baldios e dando prazos para que o proprietário adeque o local e outros itens fundamentais”, salientou. O diretor também falou das ações da Secretaria de Saúde, que procura organizar os fluxos de pacientes, monitorando e coletando exames a fim de acompanhar cada situação.