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GERAL

Colégio Estadual Eron Domingues inaugura cisterna

O Colégio Estadual Eron Domingues, de Marechal Cândido Rondon, inaugurou nesta quinta-feira (12) uma cisterna para captação e reutilização da água de chuva. Composta por quatro tanques, com capacidade de armazenamento de 65 mil litros de água, a cisterna pode trazer ao Colégio uma economia de até 70% no consumo, que era de 200 mil litros de água ao mês.

12/05/2011 - 14:12


“Esse é o objetivo prático, mas o que é mais importante é a conscientização e o trabalho que será desenvolvido com os alunos a partir de agora, com relação a observação e ao funcionamento da cisterna. Eles vão observar que isso pode ser estendido para a casa deles, onde em qualquer lugar nós podemos, de uma maneira ou de outra, organizar a questão de coletas de resíduos e do aproveitamento da água da chuva”, afirmou o diretor do Colégio, Sandro Ionei Augsten.
A previsão é de que o Colégio possa armazenar até 100 mil litros de água por mês. “Agora temos três redes hidráulicas em funcionamento: a original, usada para cozinhar alimentos e para higiene, a rede pressurizada, para as mangueiras de limpeza, e uma por gravidade, usada nas descargas dos vasos e mictórios”, explica Sandro. “Se houver períodos de seca, não é preciso alterar a rede hidráulica, pois o sistema utiliza a água da rede original”, completa.
A cisterna foi instalada em uma parceria entre a Associação de Pais Mestres e Funcionários – APMF, e o Sistema Autônomo de Água e Esgoto – SAAE de Marechal Cândido Rondon, somando um investimento de R$ 20 mil. O chefe do Núcleo Regional de Educação de Toledo, Léo Inácio Anschau, acredita que esta é uma iniciativa que pode servir de exemplo para outras escolas da região. “A sociedade como um todo deve pensar em alternativas como essa, para a utilização adequada dos recursos naturais. Essas são idéias que serão levadas adiante e podem ser implementadas em outros colégios”, afirmou.  

Resíduos Sólidos
Além da cisterna, o Colégio Eron Domingues possui um projeto de gerenciamento de resíduos sólidos. O SAAE entrou novamente como parceiro, doando as lixeiras para separação correta dos materiais, e a APMF investiu aproximadamente R$ 5 mil na construção de um local adequado para o armazenamento deste lixo.
São separados óleo, plástico, papel, papelão, vidros e lâmpadas fluorescentes. De acordo com a direção, o objetivo principal é a conscientização dos alunos e a correta destinação do lixo produzido no colégio. “Por isso, estes resíduos não são vendidos e sim repassados às cooperativas e famílias do município que trabalham com a coleta seletiva”, explicou o diretor. Somente o óleo é vendido para a Transgiro, que faz a conversão em biocombustível para abastecer a frota de ônibus.

 

Da Assessoria

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