O diretor de negócios da Sicredi Progresso PR/SP, Jeter Suptitz explica porque o sinal vermelho acende quando um indivíduo ou uma família comprometem 30% ou mais da sua renda. “Se a pessoa comprometeu sua renda acima do recomendado, com prestações e/ou financiamentos, atenção, pois se ela ainda não entrou em dificuldadesprovavelmente entrará,no primeiro imprevisto”,alerta.
Se o comprometimento já aconteceu, é hora de parar e fazer o passo a passo recomendado pelos especialistas. Primeiro é analisar qual é o percentual das suas dívidas que está comprometido em relação às suas receitas e quanto de juros você está pagando em cada uma delas. A partir daí você deve migrar para taxas menores, ou seja, se sua dívida está no cheque especial ou no cartão de crédito, opte pela renegociação e assuma uma dívida com um prazo maior para pagamento e uma taxa menor, sempre com o objetivo de reduzir o endividamento.
Suptitz esclarece que o cartão de crédito não é o vilão da dívida, mas sim a forma como é utilizado. Por exemplo, se o vencimento do cartão é no dia 10 de cada mês e você fizer suas compras entre o dia 1º e 10, você pagará a fatura somente no dia 10 do mês seguinte, ou seja, você poderá ter até 40 dias para pagar, sem juros. O problema acontece quando a pessoa entra no crédito rotativo, ou seja, recebe a fatura e não paga na totalidade. A taxa de juros é bastante elevada, nesse caso, o que começa a comprometer, gradativamente, a renda - mais cedo ou mais tarde.
Uma alternativa para essa situação é buscar assessoria numa instituição financeira e avaliar qual é o melhor caminho para se desvencilhar do endividamento. “Quando um cooperado nos procura, não ofertamos apenas mais um produto, mas fazemos com ele uma análise da situação juntamente com a orientação financeira ofertando, por exemplo, o Crédito Consignado. Nesse serviço tem-se uma taxa que varia de 1,8% a 2,5%, conforme valor e prazo de pagamento. São taxas muito atrativas e que podem reverter um quadro de endividamento”, destaca o diretor.
Suptitz explica que no Crédito Consignado consegue-se ofertar taxas menores porqueo risco para a instituição financeira é reduzido. “Temos parcerias com prefeituras de Toledo e região e outras empresas onde oferecemos o Crédito Consignado para funcionários,descontado na folha de pagamento. Desta forma, é possível praticar uma taxa mais atrativa”, evidencia.
É bom poupar
Diante de incertezas econômicas é importante manter o nível de endividamento sob controle e, se possível, economizar. É recomendado que a pessoa guarde, pelo menos, 10% da sua receita para uma eventualidade, ou também, para um projeto como uma viagem ou uma troca de carro. “Sugerimos que a pessoa inicie a Poupança mesmo que com um valor mínimo de R$ 20 por mês, por exemplo. Quando ela perceber estará guardando os 10%, que não farão falta no dia a dia e farão a diferença quando elas precisarem”, salienta o diretor.
A Sicredi Progresso PR/SP incentiva seus cooperados a poupar. “Ameta até final deste ano é que 30% do quadro social tenha feito uma Poupança Programada. “Não importa se ainda não são os 10% recomendados, o mais importante écomeçar. Essa atitude fará a diferença na vida e saúde financeira futura de quem poupa”, explicou Suptitz.
Premiação nas Alturas
O associado que utilizar o Crédito Consignado e outros serviços da Sicredi Progresso PR/SP que constam no regulamento oficial, ainda participa da Promoção Premiação nas Alturas que está distribuindo milhares de prêmios instantâneos e cupons para concorrer aos prêmios maiores. Na raspadinha o prêmio é instantâneo (a cada 20 raspinhas uma é premiada) e com o cupom o associado concorre, no final de julho, a uma caminhonete cabine dupla e duas motos. A campanha iniciou em março e vale até o dia 30 de junho.
Sicredi em números
Ao comemorar os seus 35 anos a Sicredi Progresso PR/SP apresenta aos associados números que representam seu crescimento. Em 2015 cresceu 25% e chegou a 20 mil associados. O patrimônio líquido obteve crescimento de 35% e em quatro anos a Cooperativa dobrou de tamanho em relação ao volume de depósitos. As sobras foram de R$ 10,3 milhões, destes cerca de R$ 3,4 milhões foram devolvidos em forma de capital social e R$ 1,8 milhão foram devolvido aos associados proporcional à sua movimentação financeira.